terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Google Public Alerts - Novo Serviço

     O Google adicionou um novo serviço ao seu já conhecido Maps nesta quarta-feira (25/01). Agora, a ferramenta também oferece alertas sobre catástrofes e emergências. 

     A aplicação, chamada de Public Alerts, traz dados de enchentes, tornados, furacões, tempestades de neve e outros tipos de desastres naturais. O usuário só precisa acessar o Google Maps e digitar o local onde quer consultar se há desastres. Mas o serviço também oferece uma página onde o usuário pode ver uma lista de ocorrências do momento.


     Os desastres são mostrados no mapa, com ponteiros. Para ver mais detalhes, basta clicar no evento escolhido. As informações vêm de diversas fontes governamentais. Além disso, dá para aprender como lidar e sobreviver em cada caso.

     Como em quase todos os projetos do Google, o feedback dos usuários é parte fundamental para o bom funcionamento do serviço. Esse é mais um serviço colaborativo disponível.

Fonte: Olhar Digital

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cervejaria convoca fãs no Facebook para criação de “cerveja colaborativa”

          A Samuel Adams, marca de cerveja fabricada pela americana Boston Beer Company, decidiu apostar no conceito de crowdsourcing – uso do conhecimento coletivo espalhado na Internet para desenvolvimento de produtos, conteúdo ou tecnologia – para produzir sua próxima marca de cerveja artesanal. Para tanto, a empresa se uniu ao especialista em redes sociais Guy Kawasaki –escritor, ex-evangelizador chefe da Apple, um dos fundadores da Alltop.com e sócio fundador da Garage Technology Ventures — no desenvolvimento de aplicação interativa no Facebook.

          O programa permite que amantes da cerveja contribuam para o desenvolvimento de uma receita ideal para a bebida artesanal ponderando sobre aspectos como cor, clareza, corpo (sensação na boca), malte (doçura), lúpulo (amargor) e levedura (acabamento/ sabores complexos).

          O convite aos interessados está sendo feito pelas páginas da empresa no Twitter, Facebook e Google+.

          A idéia da fabricante é produzir a “cerveja colaborativa” durante o mês de fevereiro. A estreia da marca deverá ocorrer em 10 de março, durante festival em Austin (Texas). Segundo a Samuel Adams, os fãs da marca no Facebook serão os primeiros a saber quando a nova bebida estará amplamente disponível no mercado americano.


Fonte: webexpoforum
Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Serviços Online e o Meio Ambiente

Diariamente, podemos ver notícias e fatos sobre a preservação do meio ambiente, mas o que cada um de nós estamos fazendo para evitar poluição e a sujeira das ruas ? Existem algumas atitudes que podemos levar em consideração para isso. Existem vários serviços online e seguros disponíveis. Vejam algumas atitudes às quais eu pratico:

Boleto da TV a Cabo
Recentemente eu vi que poderia deixar de lado o boleto da TV a cabo que todo mês sempre chega acompanhado de uma ou mais folhas de propaganda. Entrei no site e optei por receber o boleto por e-mail. Chega todo mês e posso acessá-lo de qualquer lugar que eu tenha internet.

Extrato mensal consolidado e Fatura do cartão de crédito
Mensalmente recebemos um extrato consolidado do banco. No meu caso sempre chegam no mínimo 03 folhas. Um belo dia, acessando o site do banco vi um link novo assim: Sem papel. Acessei e vi que eu poderia optar por não mais receber o extrato mensal consolidado, a fatura de cartão de crédito e fundos de investimento. Imediatamente marquei a opção de Internet, pois sempre acesso o site do banco para verificar minhas movimentações financeiras. Em relação ao cartão de crédito, ainda receberei alertas por e-mail no fechamento e vencimento da fatura.

Contas em débito automático
Para facilitar também a minha vida e evitar o desgaste de filas de bancos, eu não abro mão do uso de débito automático. Programei as contas de Energia, Água, Cartão de Crédito, TV a Cabo, Celular todas para o débito automático e semanalmente acesso o banco virtual para conferir os pagamentos e me re-programar caso necessário.

Saldo e extrato bancário
Mais uma atitude que evita o desgaste de filas de bancos. Verificar saldo e extrato. Sempre pela internet e caso necessário, salvar em PDF para evitar impressões desnecessárias. Quando não preciso mais, deleto o arquivo. Ainda tenho a comodidade de receber de um banco um SMS diário com o saldo da conta.

Uso do cartão de débito
Nesse caso também entra a questão de segurança. Recebo um SMS a cada movimentação do cartão de débito dos dois bancos (Itaú e Brasil). Em um deles recebo também, no mesmo SMS, o saldo que ficou na conta. Outra opção é pedir para cancelar a via do cliente sempre que fizer uma compra a débito. Às vezes o SMS chega antes do estabelecimento entregar o comprovante.

Contracheque
Onde trabalho atualmente, o contra-cheque deve ser retirado no banco. No primeiro mês tive que entrar no fila do caixa-rápido que nunca é rápido. Para o mês seguinte, acessei o site do banco e descobri que posso ter o contra-cheque de qualquer mês sem sair de casa. Aproveito e salvo em PDF para quando precisar, evitando impressões.

Transferências, DOC, TED
Comodidade e agilidade são fundamentais e ainda aproveitamos para ajudar o meio ambiente. Realizo movimentações entre as minhas contas e contas de outras pessoas quando necessário, e sempre pela internet e guardo meus comprovantes em PDF. Ganho tempo e evito impressões.

Eu estou fazendo a minha parte e você ?


Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Crowdfunding - Financiamento Colaborativo


Dentre os novos fenômenos da internet, não poderíamos deixar de analisar outra vertente de negócios baseada especialmente na capacidade agregadora das redes sociais, o chamado “financiamento coletivo de projetos” ou crowdsource funding (crowdfunding). O crowdfunding financiamento colaborativo de projetos – é um novo modelo de captação de recursos pela internet e que já se tornou uma fonte sólida de captação de recursos para projetos de pequeno a grande porte.

De forma bem simples, é o termo para usar quando a gente fala de iniciativas de financiamento colaborativas. Traduzindo para o português seria algo como “financiamento pela multidão”. A ideia é que várias pessoas contribuam, com pequenas quantias, de maneira colaborativa, a viabilizar uma ideia, um negócio, um projeto. O que mais chama a atenção no sistema de crowdfunding é justamente a capacidade agregadora que esses sites possuem, em sua maioria apoiados na força das redes sociais, de modo que, para financiar um projeto coletivo, canalizam dinheiro de terceiros “desconhecidos” para um fim comum e, ao final, quando atingem o objetivo, recebem um percentual sobre o sucesso do projeto, além de vê-lo viabilizado.

Crowdfunding forçado
Tem um interessante exemplo de crowdfunding que eu, você, quase todo mundo, já participa há muito tempo: pagando nossos queridos impostos.  O que mais seriam os tributos do que várias pessoas contribuindo com parte da sua renda para financiar os gastos e os investimentos do governo? Só que nesse caso é um colaborativo obrigado, forçado.

Crowdfunding humanitário
O crowdfunding também pode ser usado para apoiar causas humanitárias, como é o caso das vítimas das chuvas onde as pessoas podem contribuir através do site da LET’S - www.lets.bt. O site LET’S - www.lets.bt - tem parceria com o Centro de Capacitação e Pesquisas em Projetos Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - www.ufmg.br e foi idealizado com o objetivo de financiar colaborativamente projetos sociais, ambientais, educacionais, esportivos e culturais.

Crowdfunding cultural
No começo de 2009, Emyle James começou a filmar as manifestações realizadas por ativistas ambientais ao redor do Reino Unido, documentando um ano de ações, começando em uma reunião do G-20 em Londres. Com mais de 300 horas gravadas, Emily precisava financiar a pós-produção de seu filme de 75 minutos, ou seja, precisava de £20,000. Para levantar esse dinheiro, resolveu criar um site e apostar no crowdfunding! O objetivo era arrecadar em 20 dias, 20 mil libras, e para isso criaram diferentes faixas de incentivos. Por exemplo, quem incentivasse com £10 receberia uma link para download do filme antes de ser lançado, quem contribuísse com £75 ganharia uma cópia do DVD e 2 ingressos para ver o filme no cinema, entre outros. A ação gerou muita repercussão na mídia. Emily foi entrevistada por jornais como o The Guardian e juntamente com o boca a boca gerado nas mídias sociais – feito tanto pelos idealizadores quanto pelas pessoas que incentivaram o projeto – fez com o objetivo fosse alcançado e superado: £21,400!

Crowdfunding protesto
Aqui em BH está sendo veiculado, na internet um vídeo em resposta ao vídeo de justificativa da Câmera dos Vereadores sobre o aumento de 61% no salário dos vereadores. O pedido de reajusto ainda está nas mãos do prefeito Márcio Lacerda, podendo vetá-lo ou não. Caso o prefeito não vete o projeto de reajuste, a próxima ação dos criadores do vídeo-resposta será arrecadar de R$ 1 a R$ 3 da população, por meio do site Crowd Funding, para levantar verba e veicular esse vídeo em tv aberta. O objetivo não é apenas ir contra o veto, mas sim fazer com que pessoas que não têm acesso à internet se informem contra os absurdos na Câmara.

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Curiosidade: origem dos nomes dos Navegadores (Browsers)


Você alguma vez já se perguntou qual é a origem do nome do seu navegador preferido? Alguns nomes podem parecer óbvios depois de certo tempo, mas à época do lançamento, entender a origem deles não era uma tarefa tão simples assim. Então, siga em frente e confira como foram escolhidos os nomes que batizam, até hoje, os melhores navegadores.

Internet Explorer
Em 1995, a internet era algo novo para praticamente todo mundo. Por isso, explorar o que ela tinha de melhor era uma tarefa árdua e a proposta do navegador era facilitar esse processo. A Microsoft partiu para um nome simples, mas eficiente. O termo “explorer” é de fácil entendimento também em outros idiomas e, por muitos anos, o aplicativo foi o mais utilizado na web.

Chrome
A paixão por carros de um dos designers da Google fez com que o navegador tivesse esse nome. Pode não parecer óbvio, mas a escolha foi feita por ele porque ao ouvir o termo “chrome” o designer associava o termo com carros de alta velocidade. Como ninguém estava satisfeito com os nomes utilizados até então no projeto, o termo foi adotado e se mostrou uma escolha acertada.

Mozilla
No caso da Fundação Mozilla, vale a pena fazer uma distinção entre os termos “Mozilla e “Firefox”. A palavra que dá origem ao nome da fundação foi utilizado como um código interno ainda durante o desenvolvimento do Netscape Navigator. O nome é propriedade de Jamie Zawinski e é uma combinação das palavras “mosaic” (mosaico, em português) e “killer” (assassino, em português).

Firefox
Inicialmente, o Firefox se chamaria Phoenix, mas por problemas legais a Fundação Mozilla precisou trocar o seu nome logo após o lançamento. A segunda opção foi Firebird, mas o nome também estava indisponível. Então, após consultar seus advogados, a fundação decidiu usar o nome de Firefox, um panda vermelho que nada tem a ver com os nomes anteriores.

Safari
A Apple adorou nomes como Panther, Lion, Snow Leopard e Tiger em suas versões de sistema operacional. Qual seria o melhor nome para indicar um aplicativo que permitisse aos consumidores circular em meio a tantas feras? A escolha do nome Safari acabou sendo uma opção natural para a empresa.

Opera
São várias as razões que levaram à escolha do nome Opera. O termo “opera” é igual em diversas partes do mundo e este é um termo bastante enraizado nas mais diversas culturas. Além disso, óperas costumam ser refinadas e de qualidade, ideal perseguido pelos desenvolvedores do browser. Por fim, óperas são uma opção de entretenimento, função que um navegador deve cumprir com maestria.

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

As urgências sem urgência...



- Preciso desse relatório pra hoje! – Diz o gerente para seu subordinado às 17:50 de sexta feira.

Certo da “urgência” dessa informação, o subordinado fica então até as 23:00 na empresa, desenvolvendo o relatório. Cancela sua academia e jantar com a família, come um sanduíche e se mantém concentrado com muita cafeína. Finalizado o trabalho envia ao gerente por e-mail e segue para sua casa.

- Tudo certo com o relatório? – Pergunta o subordinado às 16 horas de TERÇA FEIRA.

- Ainda não tive tempo de olhar. – Dispara o gerente.

Quem não vive situações iguais a essa no dia-dia
que atire a primeira pedra!

Pois bem, vamos analisar a situação:
O impacto na vida do subordinado vai desde sua saúde, quando cancelou academia e tomou uma overdose de cafeína, ao desconforto familiar quando não pode brincar com seu filho nem mesmo jantar com sua família em uma noite de sexta feira. E porque? Simplesmente para atender a loucura de pessoas que se vêem no direito de infernizar a vida alheia sem a mínima necessidade. Eu vivo me perguntando por que as pessoas fazem isso, que é muito mais comum do que imaginamos. Eu mesmo vivenciei situações como essa inúmeras vezes, e não é um problema particular meu. Em debates com colegas, pesquisas e leituras presencio constantemente esse fato.

Pessoal o que está acontecendo? Porque essas situações ocorrem? Existe sensação de prazer em delegar tarefas com o estardalhaço da urgência sendo que, na maioria das vezes nem o que será feito com as informações foi definido?

Gerentes/Chefias em Geral: Não me venham com essa de que o mundo corporativo é muito dinâmico ou que surgiram outras prioridades, o que eu vejo é a falta de organização e foco, um método antiquado e antigo de se trabalhar onde a pressão e a produção eram grandezas proporcionais. Digo mais, não percebem que agindo assim vocês abrem margem para manter uma equipe totalmente desmotivada e estressada? Agindo assim vocês fazem com que os SEUS superiores também o façam!

Por favor, vamos pensar de maneira sensata ao delegar uma tarefa e, pensar duas vezes em defini-la como urgente. Primeiro pergunte-se ao menos se irá olhar no prazo em que está solicitando ou trata-se apenas de um capricho, um ego a ser preenchido. Sendo assim, coloque na balança: inflo meu ego e vivo em um ambiente pesado onde todos fazem mau julgamento da minha pessoa; ou, me organizo, fazendo um bem pra mim mesmo e sou bombardeado de olhares de admiração e energias positivas me rodeando. Você pode ser um humilde amado ou um carrasco respeitado, faça sua escolha.

Reflitam sobre a profundidade dessa citação: “Tudo deveria se tornar o mais simples possível, mas não simplificado” – Albert Einstein

Fonte: Carlos Eduardo Bier
Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

QR Codes - Substituto do código de barras ?

QR Code indicando esse blog
www.sergiodiabreu.blogspot.com
Cada vez mais presente em ações de marketing, os QR Codes - Quick Response Code (código de resposta rápida, em tradução livre) ainda se parecem mais com um enigma do que com um meio de transmitir rapidamente informações a dispositivos móveis. Mas o que é, afinal, um QR Code? É um código de barras em 2D que pode ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares que têm câmera fotográfica. Esse código, após a decodificação, passa a ser um trecho de texto, um link e/ou um link que irá redirecionar o acesso ao conteúdo publicado em algum site. Esse tipo de codificação permite que possam ser armazenada uma quantidade significativa de caracteres:

Numéricos: 7.089
Alfa-numérico: 4.296
Binário (8 bits): 2.953
Kanji/Kana (alfabeto japonês): 1.817

Inicialmente criado pela empresa japonesa Denso-Wave em 1994 para identificar peças na indústria automobilística, desde 2003 é usado para adicionar dados a telefones celulares através da câmera fotográfica. Os “QR Codes” estão sendo usados em muitas revistas, campanhas publicitárias. O Metrô de São Paulo adotou o uso do QR Code para disponibilizar aos seu usuários o acesso mais rápido ao conteúdo do site do Metrô na sua versão mobile.

Vantagens...
Apesar de patenteado, o formato de codificação é de uso livre, já que a Denso Wave escolheu não restringir o acesso ao formato. Desta forma, boa parte dos smartphones já possui aplicativos que conseguem decodificar este código bidimensional. É comum se deparar com sites que usam o QR Codes para comunicar informações diretamente com os celulares, como uma url para download de uma solução ou o link do market do Android, por exemplo.

De ingressos de shows até embalagens dos mais variados produtos contam com o sistema de armazenamento de dados. Boa parte delas são destinadas aos consumidores que carregam um smartphone com câmera. O crescimento deste padrão para indicar informações faz com que celulares Android, Blackberry, Windows Phone e iPhones possuam soluções para interpretar os QR Codes.

Cuidado...
Porém, essa tecnologia usada nos QR Codes é nova e passa uma grande sensação de segurança: as pessoas costumam confiar nas imagens e acessam sem pensar duas vezes. Justamente por isso, ela possui uma vulnerabilidade e pode ser explorada por crackers. Em 2012, a Websense começou a identificar mensagens de spam que levam a URLs com códigos QR integrados. Os QR Codes, então, passam a se tornar uma rota de malware e spam - o que mostra como os spammers estão buscando alcançar também o usuário da tecnologia móvel. O uso de QR Codes para levar os usuários de smartphones a URL maliciosas é mais uma maneira de acessar smartphones e tablets - alvos cada vez maiores de spam e malware.

Crie o seu próprio QR Code
Se você ficou curioso e quer criar seu próprio QR Code, acesse o link para o serviço QR Code Generator ou então use a imagem que está aqui embaixo. Neste serviço, você pode criar um código como sua assinatura, codificar uma mensagem, um link para o seu perfil no Facebook, uma mensagem SMS, um cartão de visitas virtual ou qualquer outra informação que queira transmitir para seus amigos.
Você pode definir o nível de correção de erros e até mesmo mudar a cor de fundo do seu código. Depois disso, basta fazer o download ou mesmo incorporar o QR Code ao seu site.

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SOPA e PIPA antigamente era outra coisa...


Antigamente SOPA e PIPA eram significam comida (caldo com legumes) e um brinquedo (papagaio de papel) respectivamente. Mas no mundo tecnológico o significa mudou completamente. Atualmente, SOPA é a abreviação de Stop Online Piracy Act (pare com a pirataria on-line, em tradução livre) e PIPA vem de Protect IP Act (ato para proteção da propriedade intelectual). São dois projetos de lei que estão no Congresso dos Estados Unidos e que provocaram manifestações ou interrupções de serviços de sites importantes como Google, Wikipedia e Craigslist, de classificados, nessa semana, dia 18 de janeiro. Ambos os projetos de lei visam combater a pirataria na internet.  O PIPA deverá será votada pelo Senado norte-americano no dia 24 de janeiro. O SOPA ainda está sendo avaliado por comissão na Câmara.

Entendendo o SOPA
No SOPA, a proposta é ter penas de até 5 anos de prisão para os condenados por compartilhar conteúdo pirata por 10 ou mais vezes ao longo de 6 meses. Os sites como Google e Facebook, por exemplo, também poderiam ser punidos pela acusação de "permitir ou facilitar" a pirataria. A pena seria o encerramento dos serviços e banimento de provedores de internet, sistemas de pagamento e anunciantes em nível internacional. Pela lei, qualquer site pode ser fechado apenas por ter conexão com outro site suspeito de pirataria a pedido do governo dos EUA ou dos geradores de conteúdo. Ferramentas de busca como o Google, por exemplo, teriam que remover dos resultados das pesquisas endereços que compartilhem conteúdo pirata, correndo o risco de punição.


Quem é a favor
As propostas têm apoio de emissoras de TV, gravadoras de músicas, estúdios de cinema e editoras de livros, que se sentem lesadas com a livre distribuição de filmes e músicas na web, principalmente em servidores internacionais. Disney, Universal, Paramount, Sonyx e Warner Bros. apoiam esses projetos.

Quem é contra
Já empresas de tecnologia como Google, Facebook, Wikipedia, Craigslist, WordPress, entre outros, são contra os projetos de lei, alegando que, caso aprovados, eles teriam menos liberdade da internet e dão poderes em excesso para quem quiser tirar os endereços do ar, prejudicando o funcionamento da web em todo o mundo.

A Casa Branca também se manifestou contra os projetos, afirmando que eles podem atentar contra a liberdade de expressão na internet: Afirmou que não pode apoiar "um projeto de lei que reduz a liberdade de expressão, amplia os riscos de segurança na computação ou solapa o dinamismo e inovação da internet global". Sem o apoio, esses projetos podem sofrer modificações ou até serem diluídos no Congresso e no Senado americanos.

Essa é mais uma SOPA de letrinhas do mundo tecnológico. Felizes éramos quando tínhamos liberdade para brincar nas ruas, jogar bola, soltar PIPA. O maior risco era ficar conectado na rede elétrica...

Assistam o vídeo abaixo:

Vídeo removido. 
Motivo: Ecad cobra taxa de blogs para utilizar vídeo do YouTube

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Curiodidade: Origem dos nomes das empresas de TI

Não há como negar: se você gosta de tecnologia, então tem ou já teve a curiosidade de saber de onde é que veio o nome daquela marca, produto ou empresa. Ou você nunca parou para pensar em por que a Google tem esse nome ou, ainda, qual a razão de seus produtos da Apple terem sempre um “i” em sua nomenclatura? E a Microsoft, o Google, o Twitter? Pois é, cada empresa tem a sua história, algumas um pouco “diferentes”, outras já nem tanto, mas o que importa mesmo é matar a curiosidade. Então, siga em frente e confira como foram escolhidos os nomes que batizam, até hoje, algumas das principais companhias de tecnologia do planeta.

 

Nokia

Se você procurar no Google Maps por uma cidade chamada Nokia, vai acabar parando na Finlândia, país no qual surgiu uma das mais famosas e importantes fabricantes de equipamentos eletrônicos (em especial, celulares). Sim, a empresa em questão é a Nokia. A companhia, fundada em 1965 por Frederik Idestam, recebeu esse nome para que a pequena cidade finlandesa saísse do anonimato e ficasse mundialmente famosa. Bem, parece que o objetivo foi alcançado, não é mesmo?

Toshiba
Tokyo Denki e Shibaura Seisakusho, até então dois comuns cidadãos japoneses, fundaram uma empresa que hoje leva os seus respectivos nomes para todos os cantos do planeta. Com certo “bloqueio criativo” para batizar a empresa, os dois sócios decidiram unir seus nomes e formar o nome da empresa: Toshiba. Uma solução simples e eficiente.

Samsung
Da exportação de peixes secos a lojas de departamento, a Samsung passou por vários ramos antes de tornar-se esta respeitada empresa de eletrônicos e tecnologia que hoje é líder em vários segmentos. A explicação para o nome da empresa é bastante simples: Samsung, em coreano, significa “três estrelas”. A ideia foi do fundador da companhia, Byung Chull Lee, em 1º de março de 1938.

Apple
Quem diria que uma simples maçã seria o símbolo de uma das marcas mais conhecidas mundo afora? Existem duas histórias para o nome escolhido. A primeira conta que, um dia, enquanto os fundadores da empresa viajavam por uma estrada, Steve Jobs virou para Steven Wozniak e falou: “Eu tenho um nome para a companhia: Apple”. Já na segunda versão, essa um pouco mais elaborada, os dois não escolheram o nome à toa. Na verdade, ambos pensaram em ter o máximo de vantagens possível, por isso, três razões os motivaram a utilizar a fruta:
Apple começa com a letra ‘A’ e isso faz com que ela apareça na frente da maioria das marcas concorrentes em uma lista alfabeticamente ordenada. Além disso, frutas passam uma imagem de vida saudável. Com a escolha da maçã, Jobs e Wozniak queriam dizer às pessoas que a utilização de computadores é algo que não prejudica a saúde. Por fim, o fator “surpresa”. Como o ser humano tem a tendência de memorizar associações e eventos inusitados, criar uma marca de tecnologia chamada de Apple faria com que isso ficasse gravado na mente das pessoas – e como podemos perceber, funcionou.
E porque todos os produtos trazem um “i” em seu nome? A ideia é passar, de forma minimalista e elegante, a postura da empresa: aparelhos criados para usuários pessoais (“i” de individual) e com total acessibilidade (“i” de internet).

Microsoft
Apesar de ter buscado uma ideia menos “criativa” do que os seus eternos concorrentes da Apple, Bill Gates também conseguiu criar uma marca mundialmente famosa – com um nome que ficou fixado na mente de praticamente toda a população mundial. O nome da empresa vem da junção de duas palavras: “Microcomputer” e “Software”. Dessa forma, Microsoft diz, mesmo que indiretamente, qual a principal atividade praticada pela empresa.

IBM
O nome IBM é, na verdade, simples e direto: International Business Machines. Mais interessante do que a história original é outra, já desmentida pela empresa, cuja sigla IBM seria, na verdade, uma brincadeira de seus fundadores com o computador “HAL” do filme “2001: Uma Odisseia no Espaço”. Isso porque as letras que formam “HAL” são exatamente as anteriores àquelas que do nome IBM.

Google
Para entender o nome Google é preciso conhecer um pouco de matemática. Isso porque a palavra veio de um termo matemático utilizado para expressar o número 1 seguido de 100 zeros: “Googol”. Se a ideia era buscar algo que representasse “toneladas” de informação, o primeiro passo já tinha sido dado. Todavia, a variação dessa palavra (a marca conhecida como Google) surgiu, segundo boatos, de um simples erro de digitação na hora em que foram buscar pelo domínio desejado. Já outras pessoas afirmam que os fundadores da empresa não contaram com o “acaso” e simplesmente quiseram brincar com a palavra “Googol”, encontrando assim, a alternativa: Google.

Yahoo!
Ao contrário do que se imagina o nome da empresa não veio da expressão “Yahoo” que pode significar uma exclamação verbal de aventura ou alegria. Os fundadores Jerry Yang e David Filo escolheram a palavra por causa de sua definição literária, mais precisamente do livro de Jonathan Swift “As viagens de Gulliver”. Segundo a história, os “Yahoos” eram espécies de criaturas selvagens.

Twitter
O primeiro nome escolhido para o serviço tinha sido “Status”, mas este não agradava nem a seus fundadores, que resolveram ir em busca de algo melhor. Dessa forma, começaram a surgir várias ideias. Entre elas, apareceu a palavra “twitch” que, em inglês, significa algo como “estremeção” – o que lembraria a vibração do celular no seu bolso quando você recebe alguma SMS. Apesar de ser considerada como uma boa alternativa, o termo não trazia o apelo comercial desejado pelos seus criadores. Então, vagando pelo dicionário em busca de alternativas, surgiu a ideia que permanece até hoje: Twitter. Uma definição perfeita para pequenas quantidades de informação e, também, para pios de aves – símbolos da empresa.

Facebook
O Facebook é atualmente a maior rede social do planeta. Porém, no início, a ideia era reunir os alunos da universidade de Harvard em um site onde pudessem conversar, visualizar fotos e manter contato. Facebook é uma abreviação do nome original do serviço, primeiramente conhecido como “TheFacebook”. Os “facebooks” são muito comuns nos Estados Unidos e reúnem imagens dos alunos de escolas, universidades, cursos e fraternidades em geral. Essa “tradição” foi a inspiração de Mark Zuckerberg na hora de dar um nome para a sua rede social.

Sony
Assim como os nomes de muitas gigantes da tecnologia, a Sony também encontrou a sua alcunha ideal na junção de duas palavras diferentes. A primeira é “Sonus”, palavra latina cujo significado é som. A outra é “Sonny”, uma maneira informal de se referir a algo no diminutivo, como um menino pequeno, por exemplo. Dessa forma, a palavra Sony foi formada, levando-se em conta também a facilidade de sua memorização e pronúncia em praticamente todos os idiomas.

Hotmail
O nome Hotmail surgiu de brincadeiras com as palavras “hot” (quente) e “mail” (correio). Além disso, havia também a inserção das letras “HTML” em destaque. Assim, antigamente, quando você acessava o seu email, visualizava o site como “HoTMaiL” – uma forma de destacar o código de programação utilizado para se desenvolver páginas na internet.

Hewlett-Packard
O nome original da Hewlett-Packard (popularmente conhecida como HP) veio da junção dos sobrenomes de seus dois fundadores – Bill Hewlett e Dave Packard. A curiosidade fica por conta da maneira que eles encontraram para definir qual nome deveria vir primeiro: jogar cara ou coroa.

Nintendo
A palavra Nintendo vem de uma transformação da original japonesa “Nintendou, sendo que “ninsignifica pessoa, “ten”equivale a céu e “dou” quer dizer terra. Algumas pessoas afirmam que se trata de uma adaptação de um ditado japonês, algo como “Deixar a sorte nas mãos de Deus” ou, ainda, “Confiada aos céus”. Depois de uma marca se tornar conhecida, é difícil de acreditar em como alguns nomes podem surgir das mais diferentes maneiras. O fato é que, seja utilizando a junção de outras palavras ou simplesmente errando a digitação de um termo, os criadores acabam acertando na hora de escolher um nome ideal!

Fonte: TecMundo

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Sérgio Rodrigo de Abreu

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

E-mail no celular - Regras Básicas

Quando os primeiros celulares surgiram no Brasil no início de década de 90, eles só serviam para uma coisa: falarmos com alguém sem estarmos amarrados ao fio do telefone. Duas décadas depois, nossos celulares viraram uma central de comunicação móvel e entretenimento – viraram smartphones que nos permitem enviar e receber mensagens de texto, ler e enviar e-mails, fazer conferência e videoconferência, usar como ramal móvel no nosso escritório, gravar notas e lembretes, fora toda a gama de jogos, TV digital, músicas, vídeos e aplicativos para todos os gostos.

Temos realmente computadores em nossas mãos hoje em dia. O problema é que, em termos de comunicação, em geral não fomos “treinados” para viver neste novo mundo, com comunicação disponível em qualquer lugar. Por isto seguem algumas dicas:


Uso da ferramenta de comunicação correta: Sugira a criação na empresa ou no seu time de trabalho de um código de comunicação onde se defina claramente e de forma simples quais as melhores práticas de comunicação esperadas e que meios de comunicação devem ser usados, em quais situações e quais os prazos de resposta esperados para cada meio. Exemplo:
  • Assunto urgente prefira um contato pessoal;
  • Se não encontrar a pessoa, ligue ou envie SMS - retorno previsto: no máximo 2 horas;
  • Para informar algo ou solicitações não urgentes, envie um e-mail – retorno previsto: 24 horas.

Sobre e-mails: A maioria de nós recebe uma quantidade cada vez maior de e-mails, e muitos deles poderiam ser evitados. Dar conta destes e-mails parece cada dia mais difícil, e mesmo em um smartphone selecionar quais dos 100 ou 200 e-mails devem ser lidos primeiro é uma tarefa árdua... Para melhorar a comunicação com e-mails, algumas ações e pequenas mudanças de comportamento podem ser de grande valia.

Escrevendo e-mails: Se você vai enviar um e-mail, primeiro tenha em mente que e-mail é uma comunicação apenas escrita, e por isto é um meio “pobre” de comunicação. Mais de 90% da comunicação humana está no visual, nos gestos e na entonação de voz. Portanto, tenha certeza de que sua comunicação por e-mail é a forma mais eficaz de comunicar o que você quer e de ter a resposta que precisa. Se realmente for escrever um e-mail, observe estas dicas:

  • Seja objetivo na comunicação. Menos palavras e mais direto ao ponto.
  • Releia o que escreveu antes de enviar.
  • Veja se está claro o que você quer, se colocou as pessoas corretas no e-mail, e SOMENTE elas.
  • Se precisa de algo, digo o que precisa, de quem precisa e principalmente para quando precisa.
  • Coloque um título/assunto claro no e-mail. A dica aqui é deixar para colocar o assunto por último, depois de ter escrito o e-mail.
  • ATENÇÃO: Nunca escreva e-mails em estado emocional muito alterado. Palavras escritas de forma emocional podem causar grandes confusões. E tenha consciência de que o que você escreveu poderá ser lido por quem recebe a qualquer momento, e o estado emocional de quem recebe é um aspecto sobre o qual você não tem controle.
  • Não copie todo mundo. Muita gente adora copiar o chefe em tudo, só que a maioria deles acha que recebe muitos e-mails desnecessários dos subordinados, portanto, cheque com seu chefe que tipo de e-mail ele quer receber cópia.

E-mail no celular:

  • Use seu Smartphone para ler e-mails mais urgentes e e-mails que precisem de respostas muito rápidas.
  • Use também para apagar aqueles que são desnecessários (e spams, é claro).
  • Deixe para responder e-mails que precisam de respostas mais elaboradas para momentos em que você tenha mais tempo, ou até prefira respondê-los através de seu computador.
  • Leia e-mails no celular apenas em momentos em que não esteja fazendo outra coisa.
  • Nunca leia e-mails quando estiver dirigindo ou fazendo qualquer atividade de risco.
  • Se estiver almoçando ou em reunião com outras pessoas, priorize as pessoas e deixe o celular para depois. Se estiver esperando algo urgente, comunique de antemão às pessoas que estão com você de que talvez você precise responder rapidamente algo urgente que está esperando.
  • Desative o alerta de chegada de novo e-mail no celular (e no computador também). Isso só serve para lhe tirar do foco do que está fazendo.
Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu