quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como os eventos esportivos que o Brasil vai recepcionar impactam o setor de TI


A Copa do Mundo de 2014, que será sediada pelo Brasil, está sendo vista como um momento sublime e imperdível para grande maioria da população brasileira. Os jogos Olímpicos de 2016, igualmente sediados pelo Brasil, também têm seu apelo, mas não chega a ter a expectativa de parar o País, assim como o evento de futebol. Mas é certo que os dois eventos tem tudo a ver com nossas raízes, que desfruta ao máximo suas festas tradicionais como o Carnaval e outras mais regionais. Nestes momentos, os brasileiros exaltam seu lado patriota com muita intensidade.

Além da festa, estes dois grandes acontecimentos trarão ao País grandes oportunidades de negócios e um ‘boom’ em vários setores, considerando a movimentação tanto do governo quanto da iniciativa privada. Já estamos vivenciando a construção ou reforma de grandes estádios, que devem se tornar verdadeiras ‘arenas’, nas quais poderemos usufruir deste espaço – pós Copa e Olimpíadas – em eventos de entretenimento, como shows, formaturas, encontros religiosos, entre outros.

Também veremos a indústria hoteleira aprimorando sua infraestrutura para melhorar o atendimento a seus clientes; da mesma forma, teremos obras em aeroportos e investimento em Telecom, para que as emissoras de TV façam a comunicação em geral, satisfazendo tanto os brasileiros quanto o resto do mundo com excelentes transmissões. Estes investimentos criarão condições de trabalho para todos os profissionais envolvidos nos eventos.

Ainda haverá uma avalanche de verbas de publicidade aplicadas em várias ações, talvez, sem precedentes até hoje no País. O setor de TI acompanhará toda esta movimentação, pois em qualquer um destes locais existe a necessidade de integração de tecnologias de ponta.

Recentemente li um estudo, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de TIC (Brasscom), que previa investimentos para a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada na ordem de R$ 57 bilhões, sendo que somente a área de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) responderia por 10% do total, ou R$ 5,7 bilhões. Os valores correspondem à infraestrutura (estádios, mobilidade urbana, aeroportos e portos) das cidades-sede e aos gastos com a melhoria dos serviços (TIC, energia, hotelaria, saúde e segurança).

O investimento de R$ 5,7 bilhões está relacionado com as exigências da Fifa em relação à infraestrutura de TIC, como redes entre todos os locais, suporte a dados e áudio, serviços de voz, vídeo, streaming (transmissão de informação multimídia) e gestão dos sistemas e suporte. Isto tudo somente nas dependências diretas do evento, ou seja, sem considerar os hotéis, restaurantes e empresas de médio porte de outros segmentos que também estarão envolvidos nos eventos.

Com todas estas oportunidades, a cadeia de fornecimento de tecnologia – fabricante, distribuidor e revenda – terá que se preparar para atender às demandas, auxiliando ainda na criação de projetos tecnológicos mais adequados à cada situação. Os profissionais do setor precisam considerar nestes projetos tudo que pode ser oferecido depois do evento. Este é um ponto de grande relevância para o sucesso contínuo dos investimentos.

No meio de todos estes processos, ainda estamos vendo muitas obras atrasadas, e provavelmente teremos problemas como prazos de entrega encurtados, levando ao aumento de custos.

Diante do cenário, nosso grande desafio, enquanto fornecedores de tecnologia, será contribuir para que tudo esteja pronto nos prazos estabelecidos e, o que é mais importante, contribuir para a oferta de projetos inovadores, que permitam a estes locais serem melhores aproveitados após o evento, garantindo assim o retorno de seu investimento e os recursos necessários para sua manutenção.

Com a ajuda de todos, não corremos o risco de, lá para frente, vermos todo um esforço e investimento jogados no lixo, pelo mau aproveitamento das obras. A fase que compete ao mercado de TI para estes grandes eventos está se aproximando. Que tal nos prepararmos com a oferta de soluções de ponta para o setor e com a capacitação dos nossos profissionais? Com todo potencial que nós brasileiros temos, criativo ou de execução, esta Copa promete!

Autor: José Bublitz – diretor da ABRADISTI 
(Associação Brasileira de Distribuidores de TI)
Fonte: Profissionaisti

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Motivação: o novo modelo de gestão


Por: Eduardo Kruger 

Todo gerente, diretor, ou gestor que exerce atividades de liderança dentro de sua empresa, está diariamente buscando soluções para tornar suas equipes mais produtivas, focadas nas metas da área em que atuam, e principalmente, comprometidas com os objetivos estratégicos da organização. E, quando falamos em produtividade, foco e comprometimento, estamos lidando basicamente com a motivação das pessoas. 

Muitos gestores passam horas se perguntando: “Por que minhas equipes não são produtivas?”; “Por que meus funcionários não ‘vestem a camisa’ da empresa, mesmo recebendo salários altos?”. Resposta rápida: motivação.

Há tempos, os bons salários não são mais suficientes para motivar e manter bons profissionais nas empresas (principalmente a geração Y em diante). Pesquisa recente da Catho Online, com mais de 46 mil participantes, aponta que os fatores que mais mantem os profissionais motivados no trabalho, estão relacionados ao bom relacionamento com as pessoas no trabalho, reconhecimento profissional, e a possibilidade de trabalhar com o que se gosta. Salário e acúmulo de capital, não aparecem nem entre os cinco principais fatores de motivação.

Muitas vezes, as instituições investem tempo e dinheiro em reestruturações de RH, definições de planos de carreiras, cargos e salários, contratam inúmeras consultorias, e acabam se esquecendo do mais básico: o que motiva as pessoas a acordarem pela manhã, e irem trabalhar? Eu acredito que, antes de contratar uma consultoria de RH, todo gestor pode se atentar a alguns pontos, que geralmente custam muito pouco e podem gerar ótimos resultados, relacionados à motivação de pessoas em uma empresa.

Invista na qualidade de vida das pessoas

Em um mercado vermelho, em que poucas empresas possuem o privilégio de navegar no oceano azul, e a concorrência parece estar em todos os lugares, o diferencial de qualquer produto ou serviço, é a inovação. Por isso, se você quer equipes motivadas, envolvidas com seu trabalho, criativas, que opinam, sugerem, criticam, e apontam melhorias, crie um ambiente de trabalho onde as pessoas gostem de estar e passar a maior parte do dia. Investir em áreas de lazer e convívio comum, com sofás confortáveis, mesa de bilhar, e puffs em salas de reunião; pode tornar o ambiente mais descontraído e favorável para que os colaboradores expressem suas opiniões, e contribuam com ideias inovadoras.

Construa uma hierarquia horizontal

Ter um plano de carreira bem estruturado, e políticas de cargos e salários bem definidas, são importantes para qualquer organização. Mas, se uma pessoa não consegue ter contato imediato com seus gestores, e não se sente próximo aos seus líderes, vai automaticamente se sentir distanciado da empresa. Não é por acaso que Jack Welck, logo após assumir a direção da GE, em 1981, promoveu uma profunda transformação na estrutura da empresa, consolidando uma hierarquia bem mais “achatada” e simplificada. O resultado, todos nós sabemos. 

Permita horários flexíveis de trabalho

Dentro do possível, permita que as equipes façam seu horário de trabalho. Tente focar esforços no cumprimento de metas e avaliações por meritocracia, em vez de ficar monitorando quanto tempo as pessoas ficam batendo papo no cafezinho. A maioria das atividades, de qualquer empresa, envolve criatividade, e criatividade é desenvolvida durante todo o dia, inclusive no cafezinho. Se uma equipe é mais produtiva trabalhando no período a tarde, crie mecanismos para que possam trabalhar neste horário. Qualquer equipe ficará mais motivada, trabalhando no horário em que é mais produtiva. 

Não dê ordens, compartilhe responsabilidades

Não dê ordens, ou diga o que as pessoas devem fazer, apenas ajude-as para que entendam quais as dificuldades e problemas precisam ser resolvidos. A maioria dos profissionais, principalmente da geração Y, adoram assumir responsabilidades e desafios, e cada vez mais reforçam estes desejos em todas as pesquisas. Permita que as pessoas possam enfrentar os problemas da empresa, e tenham liberdade para poder ajudar com soluções.

Promova uma comunicação efetiva

Você apenas poderá criar qualquer expectativa sobre um funcionário, se ele souber o que a instituição onde ele atua espera dele no ambiente de trabalho. Então, invista na geração de ciclos de feedback entre funcionários e gestores, para que todos tenham uma visão clara da estratégia e metas da empresa. Na maioria das vezes, não é necessário implantar sistemas de feedback complexos, ou longas reuniões envolvendo todas as áreas. Mas sim, incentivar uma cultura em que gestores, líderes e liderados tenham liberdade para conversar de maneira mais informal, permitindo que informações importantes sejam compartilhadas naturalmente entre todos.

Dê Liberdade às pessoas, e surpreenda-se com os resultados

As grandes empresas de tecnologia e internet, geralmente, são apontadas como as mais inovadoras do mercado; e grande parte delas, possui modelos de gestão bem mais flexíveis e enxutos. Em empresas como Facebook, Google e Amazon, os colaboradores são incentivados a serem autogerenciáveis, e terem liberdade para resolver seus problemas com mais autonomia. Essa liberdade permite com que as pessoas desenvolvam sua criatividade, e promovam a inovação. Quando Ricardo Semler começou a difundir suas ideias sobre gestão empresarial, em 1982, na Semco S/A, pregando de forma radical a liberdade e democracia industrial nas empresas, a maioria achou que ele estava louco. Hoje, seu modelo de gestão é referência internacional para qualquer gestor de empresas.

Não instale processos rígidos demais, nem barreiras que limitem a capacidade de inovação das pessoas. Promova um ambiente com mais liberdade, e surpreenda-se com a capacidade dos seus funcionários em criar soluções simples e baratas, para problemas aparentemente complexos.

Fonte: cio.uol.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Como aumentar o retorno do investimento com outsourcing



Além de escolha de fornecedores adequados, empresas devem adotar procedimentos padronizados para a boa gestão dos contratos, recomendam os especialistas.

Cada vez mais as companhias estão terceirizando serviços de TI para reduzir custos, principalmente agora com a disseminação do modelo de cloud computing. Porém, nem sempre os projetos de outsourcing são bem-sucedidos. Vários fatores podem influenciar nos resultados como erros na definição dos objetivos dos contratos, escolha de parceiro inadequado e falta de procedimentos na hora de repassar as atividades para terceiros.

Para aumentar a margem de acertos e o retorno do investimento com o outsourcing, os especialistas dão algumas dicas. A Forrester, por exemplo, publicou no Playbook Sourcing uma lista de perguntas que devem ser feitas para avaliar a maturidade e pontos fracos dos projetos terceirizados. Veja a seguir seis orientações da consultoria.

1. Sua empresa tem profissionais capacitados para gerenciar os projetos? 
É importante ter times certificados e preparados para uma gestão eficiente dos contratos terceirizados. A situação se torna crítica quando se utiliza recursos de TI externos e parceiros múltiplos para esse trabalho. 

2. Qual o percentual de projetos de TI da sua companhia são gerenciados por meio de um programa de gestão centralizada (PMO)? 
Tais práticas são essenciais para assegurar a consistência e qualidade dos programas de TI nas organizações.

3. Sua organização segue um padrão de desenvolvimento e manutenção? 
Se a resposta for sim, será mais fácil para o fornecedor de outsourcing compreender e se adaptar aos seus processos, mesmo que suas práticas não sejam ideais, podem ser ajustadas com as do parceiro. Caso contrário, sua companhia poderá perder dinheiro e aumentar as chances de erros.

4. A sua organização adota modelo padrão na definição de requisitos dos projetos? 
A fase de requisitos do ciclo de vida de desenvolvimento do projeto é um fator crítico de sucesso no outsourcing. Se você não desenvolvê-la, a terceirização pode oferecer pouco valor ao seu negócio.

5. A empresa monitora os acordos de nível de serviço (SLA) para estabelecer responsabilidade mútua entre a TI e os parceiros de negócios dos projetos? 
Os SLAs asseguram que os fornecedores de outsourcing cumpram suas obrigações de serviço e compromissos. Os que seguem essas métricas podem criar novos parâmetros para gestão de fornecedor externo.

6. Sua empresa tem um sistema formal para gerenciamento dos fornecedores?
Segundo estudos da Forrester, 47% das companhias que terceirizam possuem equipes focadas na gestão dos parceiros. Uma outra parcela de 11% está desenvolvendo um modelo para acompanhamento dos contratos, levando em conta prazos, responsabilidades e funções dos envolvidos na entrega dos projetos.


Fonte: cio.uol.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

BYOD obriga à revisão das políticas de segurança


Empresas dizem não a esse movimento, mas devem se preparar para controlar os dispositivos pessoais usados para o trabalho.
Por: Ellen Messmer, NetworkWorld/EUA

A primeira reação de muitas empresas é dizer não ao crescente movimento do "Traga seu próprio dispositivo", o  BYOD. Mas depois, muitas avaliam melhor e voltam atrás.

A demanda pelo BYOD é crescente em companhias de diversos segmento. Funcionários de empresas de governo, manufatura, saúde, alta tecnologia e escritórios de advocacia querem usar seus aparelhos pessoais no trabalho e desafiam as práticas tradicionais da TI. Especialistas alertam que será difícil fechar aos olhos para a consumerização e recomendam que as companhias revejam suas políticas para entrar nessa onda com segurança.

A Burr Pilger Mayer disse não ao BYOD quando os funcionários começaram a levar seus dispositivos móveis para a companhia. Mas agora, passados quase dois anos depois, a empresa conta com uma política específica para a prática.

Na Foley & Lardner LLP, cerca de 600 advogados têm a opção de BYOD de forma voluntária ou subsidiada. A empresa permite o uso dos aparelhos com custo zero e espera que BYOD que substitua os terminais corporativos, diz Rick Varju , diretor de engenharia e operações. O executivo constata que que a consumerização virou uma mania e atormenta muitos CIOs.

Devido a preocupações com a segurança e conformidade, os departamentos de TI estão exigindo que usuários BYOD concordem com as regras para uso de smartphones e tablets. Eles obrigam os funcionários a usarem software de gestão e de segurança nos aparelhos pessoais. Também informam que são monitorados. Os empregados assinam documentos em que tomam ciência das políticas BYOD.

John Pironti, presidente da empresa de consultoria IP Architects, que assessorou a ISACA em questões BYOD de segurança, afirma que as questões jurídicas são mais difíceis de responder do que geralmente as de tecnologia.

Em alguns lugares, Piront acredita que o BYOD deverá ser rejeitado por representar um risco muito grande. As companhias temem a violação da privacidade por parte do usuário. Mas orienta as empresas a buscarem meios de acomodar a consumerização de forma a atender a todos.

Gestão dos aparelhos

Na empresa Burr Mayer Pilger, os aparelhos do BYOD são auditados como qualquer outro dispositivo corporativo. Os funcionários têm que concordar com a utilização do software de gestão de dispositivos móveis e serviços necessários.  Os empregados devem aderir a tipos específicos _dispositivos iOS e Android, de preferência _  e são proibidos de usar 'jailbreak' em smartphones da Apple para desativar a segurança.

"Eles têm que concordar que a empresa limpe o aparelho", diz o CIO Jonh Peters, acrescentando que a companhia também tem o direito de monitorar o dispositivo. Mas todas essas medidas, segundo ele foram implementadas com conscientização e não geraram desconforto.

"Não estou confortável com BYOD", diz Brad Hillebrand, diretor de tecnologia da empresa de tintas e revestimentos Rust-Oleum. Para não correr riscos, a companhia adotou uma solução da GroupLogic que permite aos funcionários usarem o  "modo pessoal" nos aparelhos corporativos. Este modo é ativado pelo software MobileIron e AirWatch que separa as atividades pessoais das de negócio "Em vez de BYOD, estamos fornecendo o modo de pessoal", diz Hillebrand.

Enquanto os usuários parecem felizes com isso, Hillebrand reconhece que a prática adiciona custos. A TI gera relatórios mensais para ver como "modo pessoal" está sendo usado, especialmente em termos dos planos de dados sem fio.

Algumas organizações acreditam que BYOD traz economia pelo fato de a empresa não precisar comprar aparelhos corporativos. Entretanto, o modelo obriga investimentos em gestão. Pesquisa recente com 116 CIOs sobre BYOD constatou que quase um quarto permite o BYOD em suas organizações. Entre estes, 20% disseram que a estratégia aumentou em mais de 20% os gastos da TI.

No entanto, a pesquisa constatou que 60% dos entrevistados disseram que aderiram a "abordagem tradicional de propriedade corporativa com responsabilidade", enquanto 22% praticam uma mistura de ambos em que o funcionáio também assume parte das despesas.

Um em cada dez disse que suas empresas tinham adotado "totalmente BYOD" espera que todos os funcionários paguem suas taxas de serviço mensal. Outros 8% o modelo com políticas de reembolso.

Fonte: cio.uol.com.br

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Sérgio Rodrigo de Abreu

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Seis passos para o marketing de TI


Como a área de TI pode se beneficiar de esforços de marketing interno

Já é banal dizer que o CIO deve falar sobre processos e possibilidades de TI na linguagem dos negócios. Ainda assim, alguns CIOs continuam desconfortáveis com esforços de marketing. Eles tendem a pensar em marketing como um instrumento para enganar, manipular ou apenas ‘fogo de palha’ para atrair clientes. Como eles próprios foram vítimas das promessas exageradas dos fornecedores, têm medo de parecerem charlatões perante os usuários.

Marketing muitas vezes é o contrário do que os CIOs fazem, que é gerenciar (leia-se: diminuir) as expectativas dos usuários em relação a TI.

Mesmo assim, marketing pode ser decisivo para o departamento de TI.  Feito corretamente, o marketing interno demonstra o valor da equipe de TI e a ensina a conhecer seus clientes. E que departamento de TI não quer fazer isso?

Veja como:

1) Alvos – Determine o que você quer comunicar para a sua companhia e quais indivíduos ou grupos você precisa atingir.

2) Pesquisa – Aprenda sobre seus clientes e suas necessidades conversando diretamente com eles e por meio de pesquisas formais. Se você quer se comunicar com o pessoal do financeiro, fale em termos de reais e centavos. Se você quer atingir o supply chain, fale em processos de negócios e eficiências.

3) Discurso – De formas lúdicas, mostre para seus clientes – sempre na linguagem que eles entendem – os valores que seu departamento tem para a empresa ou os benefícios que determinado projeto vai trazer.

4) Equipe – Prepare seus funcionários para os esforços de marketing treinando-os sobre o que dizer, como dizer e em que contexto dizer. Identifique os criativos, articule as pessoas que são mais preparadas para esse trabalho.

5) Campanha – Comunique o valor de sua area em apresentações, newsletters e eventos, assim como em conversas um-a-um.

6) Métricas – Estabeleça objetivos para os esforços de marketing interno e meça sua prórpia habilidade – e a de sua equipe – de alcançá-los.


Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Gerenciando recursos humanos em TI


Conceituamos um projeto como: esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado. Para que este projeto saia do papel e vire realidade o gerenciamento de projetos cumpre um papel importante nas organizações aplicando os vários conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas adequadas às atividades do projeto.

Uma das mais importantes áreas no gerenciamento de projetos e que precisam entendidas e estudas é a área de gerenciamento de recursos humanos. Embora seja uma área de conhecimento, na maioria das vezes, complexa e subjetiva exige constante pesquisa, sensibilidade e muita vivência do dia a dia e experiência para saber lidar com o ser humano.

O gerenciamento dos recursos humanos  do projeto inclui os processos requeridos para possibilitar o uso mais efetivo das pessoas envolvidas com o projeto. Isto inclui todos os interessados do projeto – patrocinadores, clientes, contribuintes individuais e outros . Desta forma, para execução de qualquer projeto, seja ele projeto de software ou não, recursos humanos são necessários.

O sucesso de qualquer projeto passa muita vezes por bom gerenciamento de pessoas. Mas o porquê desta afirmação? Os projetos são executados na maior parte do tempo por recursos humanos. A escolha das pessoas que fazem parte do time de execução do projeto precisa ser bem pensada e definida. A escolha compreende desde a definição da vaga junto ao departamento de recursos humanos até a negociação salarial. Economizar e não definir o perfil necessário para a contratação de um recurso humano aumentam a probabilidade de insucesso para a execução e a continuidade de um projeto. Projetos não críticos podem sofrer menor influência destas variáveis, mas economizar durante a construção, por exemplo, de um foguete pode decretar até mesmo a falência de uma organização.

Um projeto já nasce com uma alta probabilidade de insucesso . São inúmeras as causas de insucesso em um projeto: mudança de escopo, liderança pouco atuante, riscos não planejados, ausência de acompanhamento e monitoramento do projeto, falta de alinhamento entre a equipe  de projeto e as áreas de negócio, dentre outros. Todas as incertezas, medos e anseios de alguma forma contribuem para o fracasso dos projetos. As variáveis para o insucesso são tantas que o gerente de projetos e a organização precisa de uma equipe competente e comprometida para superar todos os eventuais contratempos.

Em linhas gerais, o gerenciamento de recursos humanos é complexa, sensível e estratégica e requer das organizações muita atenção para prever/antever o que sua empresa e funcionários precisam para desenvolver um bom trabalho. Elas compreendem, dentre outros fatores, treinamentos, definição de metas e avaliação de resultados.

As necessidades pessoais vão além da meritocracia (sistema em que os mais dotados ou aptos são escolhidos e promovidos conforme seus progressos), e precisam ser pensadas. Às vezes um simples “bom dia” já é um fator suficiente e sustentador para estimular o desenvolvimento de seus colaboradores.

Referências
A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK 4 Guide). Project Management Institute.

Fonte:
oficinadanet.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu