sexta-feira, 29 de junho de 2012

Empresas gastam mais de US$ 1 trilhão em backup e segurança de dados


De acordo com a Symantec, organizações de todo o mundo mantém cerca de 2,2 zetabytes de dados armazenados e gastam cerca de 1,1 trilhão de dólares para garantir e proporcionar acesso a esse material. Esses altíssimos números sobre a quantidade de dados e o que é gasto para mantê-los foram baseados nos resultados de uma pesquisa de 4056 profissionais de tecnologia da informação de organizações situadas em 38 países para a pesquisa de “Estado da Informação” da Symantec.

Publicada na quarta-feira (26/6), a pesquisa mostra que a média de gastos anuais por grandes empresas é de 38 milhões dólares, e de 332 mil dólares por pequenas e médias empresas (PMEs), para armazenar e proteger seus dados corporativos. Ao todo, 30% disseram sofrer de “dispersão de informações”, tanto de dados mantidos fora da organização, quanto no seu interior.

O diretor sênior de marketing de produto da Symantec, Sean Regan, observou que as PMEs gastam anualmente um pouco mais de um salário-base por empregado em segurança, armazenamento e gerenciamento da informação – 3670 dólares por funcionário – em comparação com os 3297 dólares que as empresas gastam por funcionário a cada ano. Economias de escala são muitas vezes o que conta, disse.

Informação é tão importante para todas as organizações, de acordo com a pesquisa, que 4506 profissionais de TI disseram acreditar que isso representa 49% do valor total da empresa. Mas, apesar dos dados de negócios serem de valor crítico, os profissionais de TI reconheceram as lutas que tinham que travar para gerenciá-los.

Nos últimos 12 meses, 69% deles disseram que suas organizações tinham perdido ou exposto pelo menos uma parte de suas informações confidenciais e 31% tiveram “falhas de conformidade”, significando que falharam em algum ponto para passar por auditorias críticas associado com o cumprimento de segurança de dados e normas de privacidade.

Outro ponto que a pesquisa levanta é de que 42% dos dados são duplicados. “Se são duplicados, significa que eles estão pagando para armazenar cópias que talvez nem precisem ser arquivadas e não estão aplicando estratégias para a não-duplicação como o melhor que podem para manter o baixo custo de armazenamento”, diz Regan.

Atualmente, cerca de 75% dos dados empresariais estão arquivados internamente e cerca de 25% na nuvem, de acordo com a pesquisa. “Em muitos casos, companhias aparentemente mal utilizam seu armazenamento”, diz Regan. Fazendo o uso de apenas 31% do que eles realmente compraram.

Essa baixa taxa de utilização de armazenamento de “31% de firewall interno e, ainda mais baixo, 18% externo”, de acordo com a pesquisa, “é algo surpreendente”, diz Regan.

Parece haver uma tendência para utilização de serviços em nuvem, mas, de novo, sem fazer total uso do que está pago. Regan observou, por vezes, que profissionais da equipe de TI responsáveis pela gestão de armazenamento não estão sendo levados para tomar decisões que envolvem armazenamento em nuvem. “Tudo está sendo terceirizado”, observou Regan, acrescentando que “a nuvem é um botão fácil de apertar.”

Fonte: cio.uol.com.br

Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cientistas inventam wireless capaz de transferir 2,5 terabits por segundo


Você está satisfeito com sua Wi-Fi? Imagina se ela fosse milhares de vezes mais rápida! Não, isso não é mais parte de filme de ficção científica – é realidade. Pesquisadores americanos e israelenses estão trabalhando em um projeto que traz a tona a Wi-Fi mais rápida do mundo, com transferência de 2,5 terabits por segundo.

A wireless mais rápida do mundo se encontra nos Estados Unidos, oferecida pela Verizon. Conhecida como FiOS, ela atinge apenas 300Mb/s. Comparando com os 2,5 terabits da nova invenção, a nova wireless é 8.000 vezes mais rápida. Para se ter uma idéia do potencial desta nova wireless, você pode transferir sete filmes inteiros em Blu-ray por segundo.

Desenvolvimento da pesquisa

A descoberta foi resultado de um estudo que utilizou as ondas eletromagnéticas, aonde os dados são carregados, retorcidas em feixes vórtices. Esta técnica deve ser utilizada nos próximos anos para aumentar consideravelmente o rendimento de redes sem fio e de fibra óptica.

Os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórina, Laboratório de Porpulsão a Jato da NASA e a Universidade de Tel Aviv, conseguiram juntos “retorcer” oito correntes de dados juntas, cada uma operando a 300 Gb/s, o que possibilitou os 2,5 terabits. Claro que a tecnologia ainda não está disponível para comercialização, mas este, sem dúvidas, foi um grande passo para em breve termos redes extremamente rápidas.

A nova wireless utiliza o OAM (Orbital Angular Momentum) para colocar mais dados em um único fluxo. Com ele, o número infinito de protocolos de transmissão convencionais, tais como WiFi e LTE, podem ser torcidas em conjunto para velocidades mais rápidas, sem a necessidade de mais espectro.

A atual distância de transmissão é de apenas 1 metro, o que não permite a invenção se tornar tão útil. A equipe de pesquisadores continuará trabalhando para aumentar o limite de distância para no mínimo 1 km.


Sérgio Rodrigo de Abreu

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Tecnologias revolucionárias que salvaram a vida de animais


É comum encontrar nos jornais os contínuos abusos que o homem promove à natureza e ao bem-estar dos animais. Só que, em alguns momentos, conseguimos virar o jogo e oferecer aos bichanos um alento, uma segunda chance.

É o caso de um promissor campo de estudo e pesquisa recente, o de desenvolvimento de próteses animais. O objetivo é auxiliar os bichos na recuperação das possibilidades de uma vida em seu habitat natural.


Vamos conhecer nove desses casos?

Naki'o, o cachorro biônico
Naki'o é o primeiro animal do mundo a ter as quatro patas substituídas por próteses. Os membros biônicos foram desenvolvidos para trabalhar de forma natural e permitir ao cachorro realizar todas as suas atividades normais.



Porém, antes de conseguir suas próteses Naki'o passou por momentos difíceis. Após ter sido abandonado no intenso inverno de Nebraska – isso quando tinha apenas cinco semanas de vida – o cachorro ficou preso em uma poça d'água, o que ocasionou a necrose de suas quatro patas.

Naki'o passou algum tempo usando a barriga para locomover-se até ser adotado por uma veterinária que iniciou o processo de arrecadação de fundos para custear o implante das patas traseiras do animal.

No entanto, a empresa que desenvolveu o projeto das próteses, a Orthopets – uma das pioneiras no segmento -, entusiasmou-se com a possibilidade de auxiliar um animal com quatro “patas biônicas” e doou as outras duas.

O golfinho Fuji
Uma cauda de borracha. Essa é a prótese de Fuji, um golfinho com mais de 30 anos, astro no aquário de Okinawa, no Japão. Para que Fuji recebesse esse implante foi necessária uma longa pesquisa por parte de especialistas enviados pela empresa de pneus Bridgestone, que após duas tentativas chegaram ao resultado atual utilizando borracha com recheio de espuma.
Um detalhe curioso: a necessidade dessa cauda protética surgiu em função de uma doença misteriosa que iniciou o processo de corrosão da cauda de Fuji. Para evitar que a complicação continuasse pelo resto do corpo do animal, os veterinários do aquário optaram por amputá-la.
Agora, Fuji já exerce praticamente todos os movimentos que realizava anteriormente e continua apresentando-se para o público japonês.

Oscar, o gato
Oscar é um gato que possui duas patas traseiras implantadas. O procedimento foi realizado pelo Dr. Noel Fitzpatrick (renomado profissional no segmento de saúde animal que atende nas proximidades de Londres) e tem como diferencial a junção entre engenharia mecânica e biologia, o que possibilita que as próteses sejam diretamente ligadas aos ossos. De acordo com o veterinário, essa é a forma mais interessante de fazer com que o “bichano” volte a desempenhar todos os seus movimentos da maneira mais natural possível.


No entanto, mesmo com o sucesso do implante e da adaptação de Oscar a suas novas patas, ele ainda não pode sair do ambiente doméstico, pois suas próteses não foram projetadas para uso externo.
Mas mesmo com essa limitação de espaço, Oscar pode ser considerado um gato de sorte, seja por ter conseguido as próteses, seja por ter sobrevivido a um acidente com a colheitadeira que o deixou sem as patas.

A tartaruga Yu Chan
Às vezes, uma ideia simples pode ser realmente eficaz. Yu Chan é uma tartaruga marinha com próteses na nadadeira. As peças desenvolvidas para ela são compostas de proplipropileno e aço inoxidável. Materiais simples, mas que conseguem cumprir sua função de forma surpreendente. Yu Chan foi encontrada em uma rede de pesca sem metade de uma nadadeira e sem um terço de outra, provavelmente resultado de um ataque de tubarão. Após o resgate realizado pela Sea Turtle Association Japan, os funcionários iniciaram pesquisas para encontrar um material que tivesse tempo de vida útil estimado em 50 anos ou mais, já que essa é a expectativa de vida de uma tartaruga marinha.

A criação foi um sucesso, cumprindo todos os seus objetivos, inclusive o mais difícil: permanecer bem atada ao corpo do animal. Hoje, a simpática tartaruga tem movimentos plenos e está 100% adaptada. Yu Chan vive no aquário da instituição japonesa.

Beauty, a águia
Um pássaro sem bico. Assim estava Beauty, uma águia careca resgatada no Alasca após ser atingida por um caçador.Grande parte dos especialistas dizia que não seria possível recuperar o bico de Beauty. No entanto, uma equipe formada por veterinários, biólogos e engenheiros mecânicos foi convocada para desenvolver uma solução. E dessa equipe multidisciplinar surgiu uma prótese em nylon, colada sobre uma base de titânio e posteriormente colada ao pedaço do bico de Beauty. 

O resultado já auxiliou a águia a alimentar-se sozinha, no entanto, a equipe pretende criar um bico composto somente por titânio para que seja implantado de maneira definitiva.

Alisson, a tartaruga ninja
Uma roupa de neoprene com uma barbatana de fibra de carbono. Essa foi a fórmula encontrada para que a tartaruga Alisson – encontrada sem três de suas quatro nadadeiras – voltasse a se locomover de forma menos traumática na água.A “roupa ninja”, como os cientistas chamam a invenção, possibilita estabilidade para que Alisson possa locomover-se na água de forma básica e não só em círculos.

Porém, antes de alcançar esse resultado, os pesquisadores responsáveis por formular uma solução tentaram o uso de próteses acopladas em uma das nadadeiras entre outras ideias, mas o resultado não foi o esperado, o que fez da “roupa ninja” uma ideia realmente interessante.

O canguru biônico
Stumpy é um canguru fêmea que feriu uma das patas e precisou amputá-la. Para que sua locomoção não fosse afetada de maneira drástica, um especialista em próteses, Richard Nitsch, e um veterinário, Dr. David E. Anderson, criaram uma perna mecânica em fibra de carbono capaz de imitar o mesmo impulso da natural.

A criação foi um sucesso e atualmente Stumpy vive no Santuário da Sociedade Internacional do Canguru, em Ohio e demonstra estar bem habituada com a sua nova perna. Um detalhe interessante: a tecnologia utilizada para conceber essa prótese é idêntica a do modelo usado pelo atleta Oscar Pistorius, que irá participar das Olimpíadas de Londres.

A pônei inspiradora
Molly é um pônei especial. Após ser atacada por um Pit Bull, uma de suas patas iniciou um processo de infecção. Quando algo assim acontece, na maioria das vezes, opta-se pelo sacrifício do animal. Porém, Molly ganhou uma chance, teve sua perna com problemas amputada e recebeu uma prótese especialmente desenvolvida para o seu caso.

De acordo com o cirurgião Rustin Moore, responsável pela empreitada, a pônei dava uma atenção especial para a perna machucada e permitia que os cuidados necessários fossem tomados sem demonstrar nenhum tipo de comportamento arredio. Então, ele resolveu operá-la e dar a Molly uma prótese.

A recuperação foi excelente, a pônei se adaptou de forma única à nova prótese e atualmente é levada a hospitais, orfanatos e outros locais para inspirar as pessoas que também usam algum tipo de prótese.

Cassidy, o cachorro “ossointegrado”
Cassidy era um legítimo cachorro de rua quando foi encontrado e levado para um canil sem sua pata traseira direita. Agora, depois de encontrar um lar, o animal também ganhou uma prótese inovadora, que consiste em uma base permanente de titânio que dá apoio para que a pata possa ser acoplada a ela, possibilitando movimentos idênticos a da real.

Todo o processo de criação da nova pata de Cassidy foi desenvolvido pelo Dr. Ola Harrysson, professor de engenharia industrial e de sistemas – responsável por pensar na parte mecânica e de desempenho da prótese. Após esse primeiro processo, foi realizada outra cirurgia pioneira nesse segmento para acoplar a peça ao cachorro.

De acordo com os pesquisadores que desenvolveram esse sistema, a peça é uma réplica óssea gerada por computador, espelhada na perna esquerda de Cassidy e implantada por meio de um processo conhecido como “osseointegration” – conexão entre osso e implante artificial. A tecnologia inovadora e pode estar à disposição dos seres humanos em breve, segundo os desenvolvedores.

Hoje, Cassidy movimenta-se normalmente e caminha horas com seu dono sem demonstrar sinais de fadiga. Com certeza, uma operação bem-sucedida.

Fonte: Techtudo

Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 26 de junho de 2012

70% dos jovens escondem dos pais suas atividades na web


A maior parte dos adolescentes escondem dos pais o que fazem na internet, de acordo com pesquisa da McAfee. Segundo o estudo, 70% dos jovens de 13 a 17 anos admitem que escondem as suas atividades na web. 32% deles afirmam que acessam conteúdo pornográfico na rede, de acordo com a CNET.


O conteúdo acessado na maior parte das vezes não é indicado para a idade dos adolescentes, mas nem por isso os pais se preocupam com o que seus filhos vêem na web - quase metade de um total de 2 mil entrevistados acham que sabem tudo o que os filhos acessam na internet.

A McAfee aponta para um crescimento do número de adolescentes que escondem os hábitos virtuais dos pais - em 2010, 45% deles admitiam mentir sobre o que faziam na rede. "Há um grande crescimento no número de jovens que conhecem meios de esconder o que eles fazem online", afirmou o especialista de segurança na web da McAfee, Stanley Holditch.

O estudo mostra que 53% dos jovens apagam o histórico do navegador para esconder a atividade dos pais, enquanto 46% escondem a janela na hora que seus pais passam por perto do computador.

Além do conteúdo não indicado, 15% dos adolescentes também admitem já terem hackeado alguma conta em redes sociais e 31% baixaram filmes ou música pirata.

Fonte: Olhar Digital

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Na internet, quem é você?


Em um mundo cada vez mais online, fica difícil não associarmos o cotidiano humano à internet. Em um artigo descontraído, vamos refletir algumas posturas da nossa vida cristã, tanto em relação à nossa comunhão com Deus quanto às pessoas, por meio de termos comuns ao mundo da informática.

Antivírus
Vivemos em uma era de intensa perseguição. Não apenas física, mas política, ideológica e espiritual. Nossa fé é posta à prova o tempo inteiro e precisamos estar protegidos contra essa guerra que não tem fim. Proteja-se! Tome a armadura de Deus, se vista da verdade do evangelho e com a couraça da justiça de Deus relevada nele; não abra mão do capacete da salvação e permita à sua mente a transformação que ela precisa sofrer para que você viva para Deus sem a possibilidade de “desviar”, atitude comum de crentes infantis. Tome a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Ela é teu refúgio, consolo e remédio contra o erro e a apostasia. Ah, não te esqueças da oração. Nela teu coração será moldado, tua intimidade com Jesus será crescente e Sua vontade conhecida (Ef 6).

Compartilhar
O evangelho não foi feito somente para você. Faça missões o tempo que puder. Se não for indo a outras nações, que seja na tua rua, na escola, no teu trabalho, na tua faculdade. Use meios para te ajudar na divulgação da mensagem da salvação eterna. Facebook, Twitter, Orkut, Blog e outras redes sociais que você venha usar devem servir de instrumento para que Cristo seja anunciado. Se não for assim, você está usando-as erradamente (Mc 16.15).

Conexão
Esteja em conexão com Deus 24h! E que isso não seja motivado por uma obrigação religiosa, mas por um profundo anseio de estar perto, por meio da oração, da leitura e meditação diárias da Escritura. A vida de grandes homens de Deus, cujas vidas abençoaram outros e contribuíram para a expansão do Evangelho, foram marcadas por uma extrema comunhão e intimidade com Deus. Era um ciclo: quanto mais tinham de Deus, mas queriam (Sl 42).

Download
Traga o céu para tua vida. Busque a Deus até que a influência dos céus seja determinante na tua vida, e não a influência do mundo. Seja guiado pelo Espírito e não por suas vontades, que tem de morrer. Busque a mente de Cristo (1 Co 2:16). Encha-se do Espírito (Ef 5). Seja guiado por Deus.

Lixeira
Uma das evidências da obra de santificação operada pelo Espírito Santo em nós é a conclusão de que algumas práticas, algumas manias e comportamentos presentes em nós, precisam ser excluídos, indo direto para a lixeira. Com freqüência, precisamos nos examinar e verificar o que serve o que não serve para nossa edificação e crescimento espiritual e promover uma limpeza generalizada. Algumas vontades precisam morrer e nossas vidas entregues ao senhorio de Jesus sempre. Precisamos ver Deus. Precisamos ser santos.

Upgrade
A Bíblia nos recomenda ao crescimento da graça e do conhecimento (2 Pe 3). Isso porque é inviável uma vida cristã estagnada e até retrógrada ser possível diante das pressões do mundo em que vivemos. Deus nos chama a uma vida abundante com ele, onde o próximo dia seja de mais intimidade, santidade, dependência, conhecimento das Escrituras, devoção e prática do Evangelho do que o dia anterior. Que o Espírito Santo nos ajude a conseguir.


Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dilemas do Outsourcing em TI


Uma pesquisa realizada pelo Gartner apontou que na hora das empresas renegociarem seus contratos de Outsourcing, 62% das entrevistadas sinalizaram preocupação aos preços muito elevados, em seguida questões relacionadas a performance 59%, redução de orçamento das áreas de serviço 42% e por último mudança dos níveis de serviços exigidos pela organização 40%.

A realidade é que poucas das empresas que partiram para a terceirização decidem por trazer novamente o serviço para dentro de casa. Em complemento a pesquisa, foi identificado que 55% das organizações decidiram continuar com o mesmo fornecedor, renegociando sem abrir concorrência porque já tinham investido no relacionamento e na adequação das práticas a realidade dos negócios e apenas 18% abriram novas concorrências formais, mas no final mantiveram contrato com o mesmo fornecedor. Helen Huntley, vice-presidente de pesquisas do Gartner, afirma que “é mais fácil corrigir o que está errado do que começar do zero”. Próximo de 20% das organização que fizeram novas concorrências, escolheram o mesmo fornecedor e apenas 7% trouxeram o serviço para dentro da empresa novamente. “Isso nos faz concluir que uma vez que você faz o outsourcing, dificilmente trará o serviço de volta para dentro da organização”.

Falta de confiança para uma parceria mútua e de real valor
Falta de confiança é outro entrave que prejudica as relações entre provedores de TI e as organizações. Cassio Dreyfuss, country manager do Gartner no Brasil, afirma que existe pouca confiança entre as partes, e que ambos os lados contam com a mesma meta, mas com objetivos distintos. O cliente idealiza aquilo que agrega aos objetivos do negocio, enquanto o fornecedor, naquilo que a TI é negócio. De acordo com Dreyfuss “A relação de oposição sempre existirá, mas é importante que ambos tenham a consciência de colaborar para garantir altos índices de serviços.”

Em resumo, diz o country manager, não se pode jogar individualmente, nem esconder informações. É preciso fazer um jogo de parceria, colaboração em que ambos compartilhem ganhando ou perdendo juntos. É preciso fazer o máximo esforço para entregar o maior nível possível de informações ao parceiro fortalecendo a relação e tornando cada vez mais rentável as operações.

Existe alguma formula mágica para tornar as operações mais rentáveis?
De primeira podemos dizer que não! Mas o amadurecimento continuo das relações pode ajudar a chegar próximo de um consenso que traz vantagens tanto para o tomador quanto para o provedor do processo Outsourcing.

Na perspectiva do tomador, não tenha a ilusão que o processo Outsourcing será a solução de todos os problemas, não terceirize o caos… o maior prejudicado poderá ser você mesmo. Tenha a percepção que a transição é um processo mútuo de mudanças, de doação, adoção de novas práticas e investimento.

A iteração entre as equipes terceirizadas e a da casa devem estar intimamente alinhadas de maneira a evitarem ruídos e estas entenderem que ambas buscam o mesmo objetivo e ali apenas estão para doarem de si, o melhor. O gestor de ambos os lados, lógico, deve defender seus objetivos, mas sobre tudo fortalecer a relação.

Adote apenas práticas que para o negocio gerem valor. Relatórios desnecessários, complexos e que poucos (ou ninguém) entendem de pouco ajudam, práticas mirabolantes para solucionar o que aparentemente parece simples ou que antes era feito por uma pequena equipe e agora é necessária uma equipe gigante, suspeite, talvez tenha muito trabalho desnecessário ou níveis de serviço desafiadores em descompasso com as necessidades reais do negócio.

A terceirização tem crescido, é algo que veio para ficar, é uma prática de negócio esperada e as organizações precisam governar todo o ecossistema estabelecendo políticas, diretrizes, regras e processos por todo o ciclo de vida do relacionamento com os provedores. Criar novas governanças significa basicamente três coisas: nomear autoridades, estabelecer regras por essas autoridades e estabelecer processos para que as regras sejam cumpridas.

Da perspectiva do provedor Outsourcing, sinergia, compromisso, bom senso, práticas vencedoras, qualidade, parceria mútua e de real valor é cotidiano. Todo cliente exige ser bem atendido, de nada adianta os gestores comandarem suas equipes em pé de guerra. Todos querem crescer, se desenvolver e garantir a sustentabilidade de seus empreendimentos, mas é necessário ter conhecimento do que realmente gera e agrega valor.

Como gestor mantenha o Foco no cliente se a iteração for boa, com resultados alinhados aos contratos e os esforços evidentes, você certamente será bem lembrado ao visitar seu cliente, e as negociações serão menos conflitivas. Finalizo este pequeno artigo recomendando ao caro leitor, alimente a parceria dia-a-dia e seja lembrado pelas coisas boas que ocorreram.

Fonte: ProfissionaisTI

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Quando delegar é um erro...



Especialistas em gestão insistem em dizer o quão importante é envolver os funcionários no desenvolvimento de projetos, dando autonomia e respeitando seus métodos de trabalho. "A prática da delegação libera o líder para funções mais nobres, como questões estratégicas e tomadas de decisão", diz o consultor Miguel Vizioli, autor do livro Liderança — A Força do Temperamento (Editora Saraiva).

As cartilhas dos cursos de administração afi rmam que, quanto mais delegar, mais líder o profi ssional se torna. Passar adiante uma tarefa importante é sinal de confi ança e uma forma de desenvolver o subordinado. Porém, é preciso ter alguns cuidados antes de transferir uma atividade. "Confi ança na competência do funcionário é a base da delegação", diz José Valério Macucci, professor de liderança e gestão de pessoas do Insper, de São Paulo.

"E confiança é como um músculo, que precisa e deve ser desenvolvido", completa Marco Túlio Zanini, coordenador do mestrado executivo em gestão empresarial da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV/RJ). Para facilitar seu julgamento, listamos cinco ocasiões em que é preferível centralizar a execução da tarefa. Veja a seguir.

1 - PROJETOS IMPORTANTES E EMERGENCIAIS

Este é ponto pacífico entre os especialistas em gestão. "Não há por que delegar nesse momento", diz Gilberto Guimarães, diretor de MBA da Business School São Paulo (BSP). "Há exigência emergencial? Deve-se tomar a decisão e resolver a questão com agilidade", completa o consultor Miguel Vizioli.

Ambos afirmam que o tempo que seria perdido repassando as atividades, dissecando o projeto, seus objetivos e gargalos é equivalente às horas dispensadas na solução do problema. "Projetos importantes e não emergenciais devem ser delegados. Os emergenciais e pouco importantes também. Os que não são importantes nem emergenciais devem ser eliminados", diz Gilberto.

2 - SE NÃO TEM CERTEZA DO QUE QUER, PENSE UM POUCO MAIS

Ao delegar, o resultado só será o esperado se o funcionário estiver muito bem instruído sobre o que deve fazer. Antes de delegar, diz Valério, do Insper, o gestor precisa responder para si as seguintes questões:

1 - Qual atividade precisa ser executada?

2 - Em que condições terá de ser feita?

3 - Aonde vamos chegar? "Se algum desses elementos não estiver presente, não delegue", recomenda Valério. Em equipes bem entrosadas, no entanto, os subordinados podem auxiliar na resolução dessas questões, diz o consultor Miguel Vizioli.

"Há casos em que os funcionários trabalham como peças complementares no desenvolvimento desses raciocínios." Nesses casos, a execução vai bem.

3 - A AUSÊNCIA DE CONFIANÇA

Quando há desconfiança sobre a capacidade de execução do funcionário, o melhor é não delegar. Os especialistas recomendam a aproximação desse funcionário e o repasse de atividades que possam ser feitas com um prazo mais longo.

Dessa forma, é possível verificar os resultados durante o desenvolvimento da atividade e, se necessário, pedir que alguns pontos sejam refeitos. "Sempre explicando bem qual o objetivo daquele trabalho", diz Valério, do Insper. Tal fórmula pode ser aplicada para novos funcionários ou para os mais antigos e que passam por um período de desmotivação.

"Deve-se ter em mente que delegar é o melhor método de desenvolver uma equipe", diz Marco Túlio, da FGV/RJ. E, se há funcionário que não corresponda à necessidade, "é preciso repensar as contratações", emenda Gilberto, da BSP.

4 - CUIDADO PARA NÃO SE TORNAR UMA ILHA

Delegar funções não é sinônimo de abandonar o projeto, mas essa confusão acontece. "O exercício da delegação dá muito trabalho", diz o consultor Miguel. No momento do repasse das atividades, é importante que sejam predeterminadas reuniões para o debate dos temas.

"E, também, o gestor deve estar disponível para responder as dúvidas que tendem a surgir no meio do processo", recomenda Valério, do Insper. Essa é a melhor maneira de delegar sem se distanciar da equipe, afirmam os especialistas. "Dessa forma, você dá segurança ao funcionário e estimula um ciclo de aprendizagem", diz Marco Túlio, da FGV/RJ.

5 - SE NÃO CONHECE A EQUIPE, NÃO SAIA DISTRIBUINDO ATIVIDADES

Você é um líder recém-contratado ou a equipe está cheia de novos integrantes? Se não há tempo para reuniões para o aprofundamento dos temas que precisam ser desenvolvidos e você não conhece as aptidões da equipe, é melhor começar o repasse dos trabalhos aos poucos.

"Delegar tem a ver com a percepção de competência do funcionário para exercer tal função", comenta Marco Túlio, da FGV/RJ. "E, se o líder percebe que o liderado não está preparado, o risco de repassar uma função é grande", diz o consultor Miguel Vizioli. Trazer o funcionário para perto, mostrar como o serviço deve ser feito e, mais uma vez, detalhar as bandeiras e os objetivos da empresa são as recomendações para esse tipo de situação.

Fonte: Info

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O verdadeiro valor de TI: Evitar as armadilhas de valor – As armadilhas da visibilidade


As armadilhas de valor são hábitos que parecem bons aos olhos da TI, mas na realidade trazem problemas. As armadilhas de valor criam barreiras entre a TI e a organização. Estas estão presentes na cabeça dos executivos de TI e do negócio, chegando ao ponto que a única saída é buscar novos ares. Basicamente não falaremos de processos, ferramentas e tecnologias, mas sobre comportamentos.

Armadilhas da visibilidade: Que é sobre a maneira que a TI proporciona e comunica seu valor para o restante da empresa.

Não deveríamos ter de falar sobre nosso desempenho; ele fala por si

As pessoas prestam atenção a aquilo que lhes é apresentado. Se a TI não se mostrar para mostrar seu valor a empresa, ninguém fará isto pela TI, e a TI não será reconhecida. Você já viu o gerente de vendas da empresa não se vangloriar pelas vendas do mês ou pelo market share alcançado no ano? O executivo de TI precisa apresentar o valor gerado pela TI em uma linguagem entendida pelos executivos do negócio.

TI é o custo em se fazer negócios

Existem custos para administrar o negócio (TI) que são necessários para manter a operação. Um bom exemplo é a infraestrutura de TI. A medida de valor para esta atividade é o melhor preço para a qualidade adequada. Existem custos/despesas da TI que suportam o crescimento da empresa, e que ajudam a transformar o negócio. Vamos pensar nos bancos. A internet transformou a maneira como se relacionam com seus clientes. Quanto tempo faz desde a última vez que você foi em uma agência bancária pagar suas contas?

Os gerentes de TI produzem tecnologia de ponta para a empresa

O papel da TI não é produzir tecnologia, é produzir resultados para o negócio através da tecnologia. Lembre-se: “não é sobre TI, é sobre resultados para o negócio”. Utilizar tecnologia de ponta não é importante para a empresa, a não ser que isto traga resultados. Todo projeto de TI não é de TI, é projeto da empresa, suportado por TI. Um projeto de implantação de um ERP, é um projeto que tem, entre outros benefícios, a automatização dos processos de negócio, produtividade, o aumento do controle dos produtos, garantir os prazos de entrega e etc.

Fonte:  ; Livro “O verdadeiro valor de TI”

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 19 de junho de 2012

Softwares ajudam na gestão de obras em andamento em BH


Quando foi gerente de TI do Colégio Santo Antônio, Luís Guilherme Resende não conseguiu encontrar um sistema que funcionasse perfeitamente ou que atendesse toda a demanda da escola. Foi quando se propôs a criar um. Só assim pôde ter acesso a todos os detalhes de gestão da escola pelo computador.

Em 2006, ele foi procurado pelo sócio da RKM Engenharia, Ricardo Alfeu, para criar um software de gestão voltado para construtoras. “A RKM tem 20 anos e já usei os sistemas mais avançados que existem no mercado. Nenhum atendeu completamente. Em muitos casos o programa é até completo, mas precisa de uma equipe de TI interna para cuidar dele, o que encarece bastante para a empresa”, pondera.

Luís Guilherme criou um sistema, batizado de Platão Engenharia, considerado ideal por Ricardo. “O programa oferece tudo o que os outros dão, de forma simplificada e objetiva, sem precisar de equipe de TI para gerenciá-lo. Até pessoas sem experiência em informática conseguem manuseá-lo facilmente”, garante.

Segundo Luís, o sistema permite que cada funcionário ou acesso gerencie apenas aquilo dentro de sua atribuição. Mas os setores dependentes um do outro ficam sabendo imediatamente da necessidade de uma autorização pedida por qualquer um. “Na RKM, o sistema é usado desde o presidente até a faxineira. Ele é muito didático”, afirma.

Se um engenheiro faz um pedido, o responsável pelo setor de compras recebe um alerta imediato, checa a conformidade do pedido e o encaminha para o responsável geral de compras de todos os empreendimentos. Se negado, o engenheiro vai ver a justificativa. Se aprovada a compra, o sistema avisa ao responsável pelo recebimento, para conferência na entrega. “O sistema é quebrado, com responsáveis por áreas e funções, mas todos com acesso às informações relevantes à sua área”, esclarece. 

"Estamos usando o Platão há um ano e te nos atendido plenamente",
diz Frederico Cabral Cornélio, gerente da Copam Engenharia
INTELIGENTE 

Ao abrir o Platão Engenharia surgem informações sobre as pendências relativas ao usuário do momento. É uma intranet 100% on-line, que pode ser acessada de qualquer lugar que tenha internet, inclusive, por meio de tablet e smartphone. “O sistema é inteligente. Há um cadastro de material previsto para uso, de forma que, se uma obra precisar de 10 sacos de cimento, o sistema não permite a compra de 11. É assim também com o orçamento, em que a previsão não pode ser ultrapassada em mais de 10%, taxa administrável, até por conta do reajuste do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)”, detalha.

Também é possível acompanhar a evolução de um serviço contratado. “Se o construtor contratou um terceiro para fazer 500 metros quadrados (m²) de alvenaria e este só fez 100m², a informação vai estar no software. O contratante poderá, então, pagar apenas pelo serviço executado”, sugere.

COM A OBRA NA MÃO

Programa específico para a construção civil permite acompanhar fluxo de caixa e controlar desde a compra até o recebimento de material

Disposto a criar um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) ideal para a construção civil, Luís Guilherme Resende fez um trabalho de imersão dentro de uma construtora. “Vivi o cotidiano como usuário e identifiquei as demandas prioritárias, para então criar o Platão Engenharia”, conta. A praticidade também foi perseguida por ele. “Enquanto, em outros casos, a mudança de plataforma ERP pode ser um duro parto para as empresas e funcionários, o sistema Platão Engenharia precisa de apenas três meses para a instalação, seis para estar 100% adaptado aos processos específicos do cliente e no máximo um ano para que a cultura institucional plataforma-usuário esteja estabelecida.”

A bitributação, um problema para qualquer empresário, também pode ser evitada por meio do software. “Quando se contrata um serviço e um produto de um mesmo fornecedor, pode ser um problema se o fornecedor compra de um terceiro e depois vende para a construtora com nota própria. O primeiro pagaria duas vezes, mas o sistema faz esse alerta”, ressalta. 

Nas cotações, o ERP aponta o melhor preço de cada produto, por fornecedor. Uma vez concretizado o negócio, ele faz um alerta cinco dias antes da entrega. Assim, o responsável pela compra pode ligar e confirmar se receberá a encomenda no prazo combinado. Isso é importante para a logística da obra, pois, caso o fornecedor diga que vai atrasar, o engenheiro pode redirecionar o serviço para outra área.



A construtora também consegue fazer toda sua comunicação interna pelo Platão Engenharia, com boletins, informativos, troca de mensagens e até um calendário de aniversário dos colaboradores. No fluxo de caixa, por exemplo, visualiza rapidamente todos os clientes inadimplentes. Já os valores previstos e não gastos para um mês ficam à disposição para o mês seguinte.

Como pode ser acessado de qualquer lugar, o sistema oferece uma grande liberdade e tranquilidade ao gestor. “Com o fluxo de caixa, acompanhamento de obra e tela de previsto e realizado, ele está com a obra na mão”, argumenta Luís Guilherme. Para Ricardo Alfeu, sócio da RKM Engenharia, essa liberdade ajuda bastante. “Por várias vezes, em viagens, inclusive ao exterior, pude ficar tranquilo por poder acessar toda e qualquer informação da empresa”, frisa.

ALERTA Na gestão financeira, o executivo consegue visualizar com facilidade seu orçamento previsto e comprometido, vendas e empréstimos a receber, entre outros. E, assim, tem também seu resultado real e previsto. “O resultado real não pode ficar no vermelho. Se ficar, é um alerta. O ERP mostra essa realidade com boa antecedência e dá tempo ao construtor de reagir. Seja cobrando de inadimplentes, recorrendo a empréstimo bancário ou negociando prazos com o fornecedor”, propõe. 

Frederico Augusto Cabral Cornélio, gerente comercial da Copam Engenharia, estudou vários softwares antes de optar pelo Platão. “Foi o que achei mais fácil e simples. É bastante intuitivo. Estamos usando-o há um ano e tem nos atendido plenamente. Muitos problemas que tínhamos foram resolvidos, como erros de informação entre os departamentos e de funcionário, pois ele não terá como abrir mão de padrões estabelecidos. Ao eliminar erros, eliminamos custos com retrabalho e desperdício.”

A base dessa simplicidade está no reduzido número de telas, que torna a utilização mais objetiva, e também no funcionamento em cadeia, que estimula a produtividade e a interação entre os usuários. “Um usuário supervisiona o outro, porque ele não pode fazer o seu trabalho enquanto a pessoa que está antes dele no sistema não fizer”, analisa. O interessado paga licença inicial e aluguel mensal. O módulo básico, com intranet, custos, financeiro e marketing, tem licença de R$ 7,5 mil e mensalidades de R$ 500.

Fonte: em.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Afinal, o que é fotografia?

De um lado, temos o equipamento fotográfico em si e suas variáveis técnicas e estéticas para a obtenção de um bom resultado. Do outro, apresenta-se a as áreas em que se pode utilizar a imagem.


Por que queremos fotografar? O que está realmente envolvido? O que a fotografia é capaz de causar ? Como fica a questão de  expor informação e ideias? E o que faz  uma fotografia ser considerada boa ou má?

Um dos principais interesses da fotografia para a maioria das pessoas resume no atrativo do próprio equipamento. Mas, de um modo geral, não se fotografa apenas para se ter o prazer de ver as câmeras em funcionamento ou para aquecer seus circuitos de vez em quando.

Os resultados podem ser avaliados e apreciados como sendo um recorte de caráter excepcional de qualquer coisa,com forte tonalidade ou excelentes cores. O processo propriamente dito fornece os meios de “captar o que se vê”, produzir imagens das coisas que nos cercam e sem termos que, desenha-las ou obte-las por outros meios.

Outro aspecto ainda é o prazer da estruturação visual das fotografias. É, de fato, um verdadeiro prazer conceber as imagens com linhas e das formas, o grafismo, o equilíbrio das tonalidades, o selecionar e enquadrar das cenas – seja qual for o assunto que se fotografa. Uma pequena mudança do ponto de vista ou a escolha de um diferente horário  muda tudo.

Talvez  a fotografia nos tenha impulsionado como ferramenta para transmitir algo, de uma maneira rápida, cômoda e exata, sem precisar desenhar ou escrever. A câmera fotográfica constitui o nosso bloco de notas visual. Nossa leitura ou interpretação dos fatos que vivemos e reputamos como verdadeiros.

O aspecto oposto da fotografia reside na sua condição de manipular ou interpretar  a realidade, de modo que as imagens acentuem qualquer “ângulo” ou atitude da nossa parte. Despertamos necessidades ou induzimos situações, como na fotografia publicitária ou preferimos fotografar  certo detalhe especifico de um acontecimento e não outro, como no fotojornalismo e fotografia documental.

Outra razão pela qual se fotografa é por querer dispor de um meio de expressão pessoal, como trabalho autoral ou documental. Seria como escrever, sem ter o compromisso de produzir literatura. A matéria  que constitui o objeto fotografável pode ter menos importância do que a forma pela qual ele é apresentado.

Como principiante, devemos manter nosso espírito aberto. O primeiro passo, sem dúvida, seria um curso básico de fotografia, para começar a experimentar este novo universo. Procure entender a luz como zonas de tons, conforme pregava o fotógrafo americano Ansel Adams. Outro fator importante é a observação. Observe, fotografe com a sua imaginação, estimule sua criatividade. Procure ângulos ousados e inustados.

O fotógrafo não deve se preocupar apenas com fotografia. Sua atualização cultural é.  Assista bons filmes, veja o olhar fotográfico do diretor de fotografia, posição de câmera, hora do dia, efeito da luz. Procure compreender o que ele fez para conseguir excelentes resultado.  Analise imagens de outros fotógrafos. O que você faria se tivesse clicado no lugar dele? Veja outras formas de manifestação artística e se inspire com novos conceitos e ideias. Faça de tudo para fugir da rotina. São cansativas, estressantes e acabam com o prazer que qualquer atividade possa trazer. Um bom livro para exercitar a mente e o espírito também é recomendado.

Não esqueça que a  boa fotografia  demanda controle da luz,  sensibilidade, cultura e intelecto criativo do fotógrafo. Seu tripé de sustentação está apoiado na técnica, estética e na mensagem, a história que o fotógrafo quer contar por meio das imagens que produziu.


Fonte: Enio Leite em Fotografia DG

Veja algumas de minhas fotografias em: http://www.flickr.com/photos/sergiorabreu/

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Service Desk: O futuro está no autoatendimento


O Service Desk é a porta de entrada para a estrutura de TI das organizações. Com a expansão do modelo de registro das solicitações para outros departamentos (como RH, Finanças, Compras), deixou de ser o caminho para reportar incidentes e passou a ser um canal interno de solicitação de serviços.

No entanto, o service desk (incluindo pessoas, processos e tecnologias envolvidos) ainda é visto como custo e não investimento no relacionamento com o colaborador. O modelo tradicional é composto pela sequência: usuário faz uma ligação pelo telefone, relata o ocorrido, o técnico analisa e se dirige ao local para realizar o reparo. Isso gera um alto custo para a empresa, é improdutivo para o técnico e lento para o cliente.

Um estudo da HDI nos Estados Unidos apontou que o custo médio por incidente e suporte chega a US$ 30. A presença de um técnico em campo, já por telefone fica em US$ 20. O suporte via autoatendimento custa US$ 7, uma economia de quase 65% para o telefone e 76% para a ida do especialista ao local. Ou seja, além de um ganho imenso em tempo de atendimento, os custos também são bem inferiores, se comparado à abordagem do telefone.

Em um primeiro momento, ferramentas de controle ou acesso remoto foram adotadas. Assim, o atendimento a incidentes simples e pequenas solicitações, que muitas vezes representa a maior parcela do serviço prestado, pode ser feito rapidamente, sem deslocamento e com menor esforço. No entanto, se analisarmos sob um ponto de vista de custo e não volumetria, as solicitações mais complexas ainda são atendidas com uma grande parcela de intervenção manual.
Com o passar dos anos e os avanços tecnológicos, novas ferramentas de abertura de solicitações online e as soluções de autoatendimento foram surgindo, onde o próprio usuário relata o problema e encontra a solução. Segundo a pesquisa Melhores Práticas 2010/2011 do HDI Brasil, as ferramentas de autoatendimento tiveram um crescimento de 5%. Esse número deve ainda crescer nos próximos anos. Guiado pela cultura do acesso e da autossuficiência, o autoatendimento é a ferramenta que mais se adequa ao dinamismo das novas gerações que vão se estabilizando e tomando conta de grandes posições em diversos setores da economia.

Por outro lado, uma estimativa feita entre grandes empresas mostrou que até 15% das solicitações em um Service Desk se referem somente ao desbloqueio de senhas. Esse é um problema simples, que é mais fácil ser solucionado pelo autoatendimento, bastando o usuário confirmar algumas informações e gerar uma nova senha de acesso. É um exemplo onde o autosserviço, além de reduzir custos, garante a disponibilidade do atendimento mesmo fora do horário de trabalho.

A simples publicação de uma relação de serviços em sua intranet não é o caminho. É necessário organizar a casa antes de anunciar o autoatendimento. O passo inicial é estruturar um catálogo, baseado em um portifólio de serviços já estruturado. Em outras palavras, você precisa seguir alguns passos importantes:
  • levantar quais são os serviços básicos executados pela organização, estes serviços muitas vezes não são ainda aqueles prestados diretamente para os clientes internos (por exemplo, a criação de um usuário na rede)
  • estruturar aqueles serviços que serão ofertados, que muitas vezes são composições de serviços do portifólio. Por exemplo, o simples cadastramento de um novo usuário no AD não é o suficiente para torná-lo produtivo, é ainda necessário inclui-lo nos grupos e perfis apropriados, cadastrá-lo nas aplicações corporativas: ERP, CRM, RH
  • orientar as ofertas dos serviços conforme o perfil dos solicitantes, cargo, localização física etc. Não adianta publicar um cardápio de solicitações de novos equipamentos, se apenas os gerentes com uma graduação mínima podem fazê-lo.
  • embora muitas organizações ainda não tenham políticas de charge-back (cobrança interna dos serviços), ou mesmo o estabelecimento de SLA’s para os serviços mais complexos, o catálogo de serviços é um meio de conscientização dos custos e esforços envolvidos em uma simples solicitação. Não é obrigação de um solicitante da contabilidade entender que incluir um novo funcionário é um processo que envolve áreas diferentes da administração de rede, segurança lógica e sistemas corporativos. Quando houver necessidade de aprovações por gerentes ou diretores, indicar os envolvidos também pode ser muito esclarecedor para o seu cliente interno.


Os desafios aqui não se restringem a um trabalho de estruturação, mas integrar e coordenar áreas internas diferentes que muitas vezes têm motivações e prioridades contrastantes umas das outras.

Uma vez estruturada, a publicação de um catálogo de serviços em um portal é apenas parte do caminho da criação de meios para o autoatendimento. É necessário ter ferramentas de fácil publicação, integração com demais sistemas corporativos e, fundamentalmente, automação das solicitações, muitas vezes através de um mecanismo de provisionamento em TI.

Os caminhos estão claros, agora cabe a TI estabelecer um novo hábito de autoatendimento. Uma importante missão é treinar e conscientizar usuários da prática que já mudou radicalmente a relação das instituições financeiras com seus correntistas (ou você ainda vai pagar suas contas de luz na boca do caixa de sua agência). O canal do telefone ainda deve existir conectando o service-desk aqueles pontos que são realmente críticos.

A automação do atendimento e o provisionamento são meios fundamentais para deixar os profissionais de TI direcionados a aquilo que realmente importa: entender o negócio da sua corporação.

Fonte: Marcio Vinholes Ferreira - Profissionaisti.com.br

Minhas indicações de leitura para um gestor ou profissional de Service Desk, Help Desk, Suporte Técnico. Roberto Cohen é um autor reconhecido no mercado nacional pelos seus dois livros técnicos sobre o assunto.

Implantação de Help Desk e Service Desk e 
Gestão de Help Desk e Service Desk

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Principais operadoras do Brasil compram lotes da banda 4G


O governo realizou nesta terça-feira (12), em Brasília, o leilão que finalmente trará a internet móvel veloz (4G) para o Brasil. A Agência Nacional de Telecomunicações colocou à venda lotes da faixa de frequência 2,GHz, destinada aos dados da internet de altíssima velocidade, em uma disputa que uniu seis operadoras interessadas - Vivo, TIM, Oi, Claro, Sky e Sunrise. Além das frequências de 4G, a Anatel ofereceu também faixas de 450 MHz para o fortalecimento do serviço móvel rural – que não atraiu propostas. O responsáveis pelo 4G, portanto, também terão o encargo de popularizar a internet nas áreas rurais.


A Claro e a Vivo pagaram mais e venceram as disputas das duas faixas de 2,5 gigahertz (GHz) com maior capacidade, enquanto TIM e Oi compraram partes do espectro de menor potência. No total, o valor arrecadado pela Anatel nos quatro primeiros lotes nacionais chegou aos R$ 2,565 bilhões.

O primeiro lote foi comprado pela Claro, que propôs  uma quantia de R$ 844,519 milhões para poder oferecer o serviço em uma das áreas liberadas pelo governo. A área comprada pela Claro inclui os estados  do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia e a grande São Paulo. As rivais Oi e Vivo também chegaram a apresentar propostas, mas não foram melhores que a da Claro. A concorrência maior com a Oi, que não respondeu a última proposta da rival e perdeu a disputa.

A TIM/Intelig não apresentou uma proposta financeira, enquanto a Sunrise – do milionário George Soros – e a Sky não depositaram as garantias necessárias para a participação no leilão.

Já o segundo lote foi vencido pela Vivo, em disputa direta com a Tim (que não cobriu a oferta). A compra dá direito a exploração do serviço em Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Minas Gerais e no interior de São Paulo. A Claro não participou da disputa porque já tinha ganhado o primeiro leilão. A oferta vencedora foi de R$ 1,05 bilhão, 66,6% a mais do que o valor mínimo de R$ 630,191 milhões.

A Tim ficou com o terceiro lote, podendo explorar o 4G no Rio, Espírito Santo, Paraná, e Santa Catarina. O valor foi de R$ 340 milhões. O quarto lote ficou com a Oi principalmente porque as outras operadoras não poderiam disputá-lo, e dará direito a exploração no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Bem inferior aos demais, o valor da proposta foi de R$ 330,851.

De acordo com o cronograma do edital, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes deverão ter cobertura 4G até 31 de dezembro de 2016. As cidades sedes da Copa das Confederações estarão cobertas por 4G até 30 de abril de 2013, enquanto as sedes e subsedes da Copa do Mundo terão o serviço até 31 de dezembro de 2013.




Fonte Olhar Digital;Folha

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A história do USB...

Ele é um verdadeiro "pop-star" no mundo da tecnologia. O arquiteto de plataformas Ajay Bhatt ficou conhecido principalmente após um comercial de TV em 2009.

No vídeo, um indiano apresentado como co-inventor do USB aparece como um ídolo enquanto seus fãs vão ao delírio; muito carismático, ele distribui autógrafos e dedica toda atenção aos seus adoradores. A campanha, por qualquer razão, escolheu um ator para personificar o engenheiro. Na vida real, Ajay é uma pessoa reservada e nem tão conhecida assim em público; mas o carisma é o mesmo. E nós tivemos a honra de conhecê-lo e saber um pouco mais sobre a história do USB.

"A necessidade é a mãe da invenção", diz Ajay. "Na época, eu ainda era novo na Intel e estávamos acostumados a trabalhar com vários computadores. Quando comecei a usar o PC como um usuário comum, achei muito difícil de usar as coisas. Por exemplo, conectar uma impressora: você tinha que abrir a caixa, conectar uma série de cabos, instalar o software... Era um processo muito longo. Então, achei que seria legal se existisse algo que você simplesmente conectasse e funcionasse (assim como uma tomada elétrica). E foi aí que tudo começou, no meu escritório, em casa".

O USB foi originalmente lançado em 1995; nascia então a primeira versão do protocolo "Universal Serial Bus". Como explicou Ajay, a ideia era mesmo acabar com as inúmeras interfaces externas existentes na época. Naquele tempo, instalar periféricos em um computador obrigava o usuário a abrir a máquina, o que, convenhamos, não era pra qualquer um. Já o USB é uma conexão do tipo "Plug and Play" – ou "Ligar e Usar" – e que permite a fácil conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.

O próprio engenheiro considera sua criação como uma inovação que tornou o uso do PC muito mais intuitivo e promoveu também o uso de periféricos. "Hoje já existem tantos periféridos, e as pessoas estão fazendo coisas que nunca sequer imaginamos. Uma vez que nós criamos o padrão, o resto do mundo começou a inovar em cima".
Durante todo esse tempo, a conexão USB evoluiu. A princípio, a versão 1.0 oferecia velocidade de transmissão de até 12 megabits; ou seja, 12 milhões de bits por segundo. No ano 2000, o padrão 2.0 elevou essa velocidade para 480 megabits por segundo. Nove anos depois, as máquinas mais modernas, como os Ultrabooks, passaram a trazer o novo USB 3.0, com velocidade de 5 gigabits por segundo.

"Para fazer o USB 3.0 funcionar, simplesmente pegamos o mesmo conector e adicionamos alguns pinos; são quatro novos pinos que levam os sinais do USB 3.0. Os conectores funcionam com a mesma conexão, só que com quatro fios a mais, e podem chegar aos 5 Gigabits", explica.

Mas o indiano acredita que, sim, podemos ir ainda mais longe! Para ele a grande questão agora é: quando for mais rápido, será que ainda vamos querer fios e cabos? Ou vamos querer tudo wireless? Isso, só vamos descobrir no futuro.

Hoje, Ajay Bhatt trabalha na evolução dos Ultrabooks, a nova categoria de computadores portáteis que, assim como o USB, promete revolucionar o mundo da informática. "Acredito que os Ultrabooks vão dar início a uma nova era, com muitas tecnologias novas que as pessoas realmente desejam", concluiu.

Fonte: OlharDigital

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu