terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O desconhecido Plano de Recuperação de Desastres


          Sua empresa tem um plano de recuperação de desastres? Em 51% das companhias brasileiras a resposta para essa pergunta é não. Os dados são de um estudo global realizado pela Regus, fornecedora de soluções de TI, com 12 mil executivos em 85 países. O levantamento aponta ainda que 57% das companhias que atuam em solo nacional não têm qualquer estratégia de continuidade dos negócios com relação ao local de trabalho quando afetados por desastres naturais.
          A Regus alerta que os números mostram que muitas empresas colocam em risco ativos de acionistas por não tomarem as devidas precauções para inverter situações de catástrofes.
          Outro dado relevante do estudo aponta que as companhias brasileiras estão menos propensas a perceberem o custo da recuperação de desastres como algo proibitivo, citado por 31% dos entrevistados.
          Por outro lado, dois terços, ou 66%, dos profissionais ouvidos no Brasil declararam que investiriam em recuperação de desastres se o serviço tivesse preço mais acessível. “A pesquisa mostra que, apesar de um incidente custar cerca de 500 mil dólares para a organização, a recuperação de desastres entre as empresas no Brasil não é tão popular como se pode imaginar, principalmente, quando o assunto é a recuperação do local de trabalho”, avalia o diretor-geral da Regus no Brasil, Guilherme Ribeiro.
          Apesar de as organizações de grande porte no Brasil estarem melhor preparadas do que as de menor porte para eventos de recuperação de desastres, em média, 49% delas ainda não contam com instalações dedicadas a uma eventual situação de recuperação de desastres, aponta o levantamento.
          "Ainda que muitas empresas estejam simplesmente apostando na sorte, a mentalidade sobre esse assunto já está mudando. A tendência é que mais negócios comecem a se preparar para as situações de emergência", finaliza Ribeiro, pois o maior bem de uma empresa são seus dados. Nos últimos cinco anos, várias novas alternativas para o suprimento de recuperação de desastres se tornaram disponíveis e tecnologias emergentes, tais como a virtualização de servidores e a computação "nas nuvens", passaram a ser adotadas.
          Hoje a realidade é outra, bem diferente. Nos últimos anos, vimos inúmeras enchentes em São Paulo, furacões passando na região Sul e por último essas duas enchentes colossais em Santa Catarina e Minas Gerais. O Brasil iniciou sua urbanização e sua industrialização muito tarde e de maneira muito acelerada, poucas das cidades foram planejadas. Resultado? As cidades têm infra-estrutura precária em sua grande maioria. O Brasil precisa se preparar para enfrentar desastres naturais que antes não passavam perto da nossa realidade. As mudanças climáticas e as catástrofes naturais são realidades agora para os brasileiros também. Precisamos mudar nosso modo de agir e pensar, tomar providências e mudar o cenário urbano brasileiro para que possamos crescer nessa nova era de mudanças. A adaptação ao meio-ambiente é o fator decisivo que define quem será extinto e quem prosperará.
Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

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