quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

3 razões para checar o perfil nas redes antes da entrevista.



São Paulo – Manter uma postura inadequada nas redes sociais pode atrapalhar o seu sucesso profissional e minar as suas chances de garantir novas oportunidades no mercado de trabalho.
É o que revela recente pesquisa realizada pela AVG Technologies com 230 gerentes de RH dos Estados Unidos e Reino Unido e mais de 4 mil jovens entre 18 e 25 anos de 11 países.
No entanto, pouca gente parece dar importância para a atitude digital antes de uma entrevista de emprego. De acordo com estudo, mais da metade dos norte-americanos entrevistados (60%) disse não checar se seus perfis virtuais contêm algo que possa deixar os recrutadores de "cabelo em pé".
Se esse é o seu caso, confira 3 razões - com base nos dados da pesquisa - para se certificar de que não há nada que o desabone no seu perfil do Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Flickr e outras redes, antes de encarar o recrutador.
1 - Os recrutadores procuram perfis em várias redes sociais - O estudo mostra que a grande maioria dos recrutadores (90%) pesquisa os perfis abertos dos candidatos em diferentes redes socais. Ou seja, a rede social profissional LinkedIn não a única ferramenta usada no processo de seleção.
No Reino Unido, 85% também procuram a página dos candidatos no Facebook, 47% no Twitter, 23% no Youtube, 16% no Instagram e 15% do Flickr.
Nos Estados Unidos, 85% dos profissionais de RH disseram acessar perfis no Google, 81%, no Facebook, enquanto 71% acessam a página do candidato no LinkedIn. Twitter é usado por 39% dos entrevistados, Instagram por 18% e o Flickr é acessado por 15%.
A conclusão é que de nada vale manter uma página impecável no LinkedIn se perfis nas outras redes podem colocar tudo a perder . Aliás, recomendações no LinkedIn são vistas até com certa desconfiança pelos recrutadores.
2 - Publicações inadequadas podem deixá-lo de fora da seleção - Mais da metade dos recrutadores revelou já ter excluído algum profissional de um processo seletivo por conta do que achou dele (ou sobre ele) nas redes socais.
No Reino Unido, 65% consideram o conteúdo das redes muito importante durante o processo de seleção. Nos Estados Unidos 62% dão importância ou muita importância às atitudes dos potenciais candidatos nas redes.
Fotos com nudez, ofensas, críticas depreciativas ao último empregador e extremismo ideológico  são os aspectos que mais “queimam o filme” dos profissionais nas redes, na opinião dos recrutadores. Qualquer um destes itens seria suficiente para limar um candidato das seleções, de acordo com 90% dos entrevistados.
3 - Atitude online também pode encantar - Por outro lado, investir na sua imagem online pode fazer com que você saia na frente de outras pessoas. Ainda de acordo com a pesquisa, dois terços dos recrutadores já foram influenciados positivamente pelo conteúdo das páginas dos candidatos nas redes sociais.
Fonte: INFO


sábado, 8 de dezembro de 2012

9 apostas para redes sociais em 2013

A 23 dias do fim do ano, a empresa E.Life libera uma lista com apostas para as redes sociais em 2013. Segundo a companhia, que monitora o ambiente digital, pequenas e médias empresas deverão investir de forma mais ostensiva nas plataformas sociais e o varejo digital estará mais integrado aos aplicativos. 

Estas e outras percepções estão listadas nas nove tendências abaixo:


1. Pequenas e médias empresas vão investir mais em redes sociais.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Deloitte em 2012, e veiculada na revista Exame, 51% das PMEs investem em soluções de CRM e mídias sociais para aumentar o volume de vendas. Acreditamos que as pequenas e médias empresas serão uma grande força para os negócios online nos próximos anos.

2. Métricas dão lugar às KPIs e redes sociais sobem na escala de prioridades das empresas.

À medida que o monitoramento de redes sociais evolui e os diretores de grandes empresas percebem que essa ferramenta não serve apenas para acompanhar a performance de campanhas, novas demandas do planejamento estratégico passam a utilizar as informações coletadas. A ideia é encontrar dados que reflitam os hábitos de consumo do consumidor e procurar compreender como estes podem ser estratégicos para os negócios. Em 2012, diversas marcas relançaram produtos, mudaram embalagens ou investiram em serviços a partir de insights obtidos em redes sociais. Com a adesão dos presidentes à agenda (última fronteira), o tema deve ser ainda mais explorado em 2013 e os impactos, por sua vez, ainda mais aprofundados sobre o planejamento estratégico e de marketing das organizações.

3. Big Data

Todo engenheiro de software conhece bem as disciplinas de “mineração” de dados e criação de datawarehouses, ministradas desde os anos 90 nos cursos superiores de computação. Este ano, graças à explosão de informações que a Internet, em particular a mídia social, proporcionou, o termo Big Data passará a ser obrigatório também em reuniões de marketing digital.  O desafio de como lidar com um volume exponencial de dados internos e externos será real em 2013. Plataformas como o Twitter poderão facilmente ultrapassar 1.000.000 de postagens mensais mencionando uma grande marca somente no Brasil. De acordo com a revista The Economist, o mundo vai produzir 34.6 Zettabytes (1 trilhão de gigabytes) em 2020, saltando dos pífios 0.13 que produziu em 2005. Outra infraestrutura de servidores, largura de banda, banco de dados e algoritmos será necessário. Disso é que se trata o “problemão” criado pelos grandes dados.

4. Segunda Tela e Social Curation

Dois estudos recentes mostram que o hábito de usar as redes sociais e a TV simultaneamente é prática recorrente no dia a dia dos telespectadores ao redor do mundo. O levantamento sobre Trending Topics realizado trimestralmente pela E.life mostra que pelo menos 46% dos termos analisados no período tinham alguma relação com o conteúdo televisivo (neste percentual são inclusos por exemplo, esportes, que são televisionados em sua grande maioria). 

Em nossa pesquisa quantitativa anual “Hábitos de uso e comportamento dos internautas brasileiros em mídias sociais 2012”, perguntamos ao internauta sobre o uso simultâneo de internet e outros meios. Como resultado, 50,6% dos respondentes afirmaram utilizar simultaneamente TV e internet, corroborando os dados observados nos TTs. Algumas marcas como Banco do Brasil e Itaú já começaram a investir no uso de hashtags nas suas propagandas na TV, como forma de aumentar o engajamento dos consumidores em redes sociais sobre a campanha televisionada. 

O engajamento aumenta de 12% a 15% em relação a campanhas que não usam o hashtag. Devemos então esperar em 2013 campanhas mais sociais usando hashtag ou outras formas de integração às redes sociais ainda no primeiro semestre.

Uma destas formas é o uso de redes sociais ou plataformas de Social TV para fazer curadoria de conteúdos da TV, como eventos televisionados (por exemplo, jogos de futebol). Imagine um aplicativo social que apontasse o mapa completo dos eventos esportivos na TV?  Estes apps devem guiar o telespectador no consumo de conteúdos da televisão.

5. Ascensão do mobile

Somos 191 milhões de brasileiros (IBGE), mas já possuímos mais de 255 milhões de celulares (Teleco). Segundo o Ipsos, em média 14% da população brasileira tem um smartphone. A participação deste aparelho tende a crescer nos próximos anos. Pelo menos, 55 milhões deles têm acesso à rede 3G (Anatel). Dispositivos móveis como smartphones e tablets respondem cada vez mais pelo acesso a redes como Facebook e Twitter no Brasil. Estes dados não deixam dúvidas que a mobilidade (representada principalmente por estes dois equipamentos) tem um grande futuro como uma das telas da “vida” dos consumidores. Porém, é preciso entender que novas interfaces e mecânicas de comunicação devem ser definidas para dispositivos móveis. Mesmo o uso do smartphone difere bastante do uso do tablet. Uma pesquisa apontou recentemente que, enquanto os smartphones são companhias constantes, os tablets acompanham o consumidor mais no sofá ou na cama. Apesar das diferenças, conteúdos e apps para esses aparelhos continuarão como tendências em 2013.

6. Social CRM: maior participação no atendimento ao consumidor e novos formatos

Entre 1% e 3% das reclamações recebidas pelo SAC de grandes empresas que fazem atendimento em redes sociais têm como origem Facebook, Twitter e canais como o Reclame Aqui.  Este número deve beirar os 5% em 2013. O atendimento, porém, nas redes sociais deve se sofisticar com a utilização de aplicativos de atendimento, como o autoatendimento (onde o consumidor acessa um banco de perguntas e respostas mais frequentes) e o Unsourcing (onde consumidores respondem consumidores em dúvidas mais comuns em que não seja preciso acessar um banco de dados na empresa). Estas são as principais tendências da área para 2013.

7. SaaS em todo lugar

“Todo mundo na nuvem agora mesmo!” Será o grito de guerra ouvido ao redor do mundo em 2013. Se em 2012 a Amazon, a Microsoft e o Google estavam aperfeiçoando e divulgando seus serviços de cloud-base computing, em 2013 eles vão se preparar para colher dezenas de milhares de clientes no mundo todo. CEO, CFO e CTOs concluirão, ao mesmo tempo, que migrar o sofware para nuvem é muito, mas muito mais barato. Segundo dados do Gartner, 77% das companhias brasileiras vão aumentar investimentos nessa área. Mas, preparem-se para dar um passo atrás (ou vários) antes de saltar para frente: no Brasil, ainda faltam muitas soluções de software que escalem, sejam robustas e estejam preparadas para o “bicho papão” chamado big data (ver acima). Buzzmonitor.com.br e ContaAzul.com.br são exemplos nacionais bem resolvidos de SaaS que usam o estado da arte de navegadores e nuvem para tirar o máximo proveito da novidade. Mas outros, muitos outros virão.

8. Varejo social e conectado

O varejo vai aos poucos se integrando às redes sociais. Em 2013, os lojistas perceberão que check-ins no ponto de venda e programas de fidelidade baseados em redes sociais, como o adotado pelo Salvador Shopping vão contribuir bastante não apenas para atrair os consumidores ao ponto de venda, como também – e principalmente – para promover nas redes as ações mais “curtidas” ou lojas visitadas. O uso de smartphones, equipados com GPS, e a “mineração” dos likes do Facebook permitirão o desenvolvimento de aplicações muito refinadas para sugestão de compras no ponto de venda físico, assim como já existe no e-commerce.

9. Realidade Aumentada

Google Glasses foi apenas a ponta do iceberg para uma nova realidade. Enquanto os óculos de realidade aumentada do Google não “pegam” de fato, o consumidor deve esperar projeções mapeadas e realidade aumentada cada vez mais presentes no ponto de venda e em locais de grande tráfego de pessoas. O trade marketing vai começar em 2013 a incorporar estas novas tecnologias para atrair o consumidor ao estabelecimento e mantê-lo durante mais tempo neste espaço. Smartphones vão contribuir para dar mais poder ao consumidor. E shoppings centers serão o principal palco desta transformação. Aplicativos que reconhecerão embalagens e trazem mais informações sobre um produto podem diferenciá-lo no ponto de venda ou mesmo aumentar sua percepção de valor. 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Falhas comuns em estruturas de servicedesk de Tecnologia da Informação


Se o seu banco te atende mal quando precisa resolver um problema, o que você pensa da empresa? O que você fala para seus amigos da operadora de celular da qual é cliente, depois de passar 01h no telefone esperando por um atendimento?

Esta é a mesma impressão que os colaboradores da sua organização têm do departamento de TI: exatamente a mesma impressão que criam do atendimento que recebem quando ligam para solicitar algo. Por isso, dizemos que o servicesk é a porta de entrada do departamento de TI: se as coisas vão mal neste setor, toda a TI está comprometida em termos de nível de satisfação da organização com os serviços prestados.

Neste artigo, elejo 06 problemas comuns e possíveis soluções que podem ajudar a quem gerencia um servicedesk de TI.

1) Dar pouca atenção ao servicedesk
Esta é a primeira e talvez mais comprometedora falha. Muitas vezes, a organização investe em analistas experientes, estruturação de escritórios de segurança, projetos e governança, cria cargos de direção de TI, entre outras ações para buscar excelência na prestação dos serviços, mas ignora o investimento em servicedesk. Como vimos na apresentação deste artigo, ele é essencial para a eficiência e eficácia de TI.

2) Imaginar que a culpa é dos atendentes, quando as coisas vão mal
O objetivo deste tópico não é proteger os analistas de atendimento, mas, muitas vezes imagina-se que atendentes melhores resolveriam os problemas atuais do servicedesk de TI, quando o nível de satisfação está baixo. Na verdade, é provável que os procedimentos, treinamentos e base de soluções, este sim, precisem de melhoria.

Um analista de servicedesk precisa estar muito bem treinado e contar com procedimentos eficazes que garantam que os atendimentos e soluções possam ser sanados rapidamente, seguindo padrões.

Para saber se você precisa se preocupar com este aspecto, proponho um exercício: observe durante um turno o trabalho realizado por seus profissionais de atendimento. Caso note que eles pensam muito durante as atividades e tomam decisões distintas para resolver incidentes ou atender requisições, desconfie de que há algo de errado. O atendimento em servicedesk não é uma atividade intelectual, seu exercício deve ser padronizado e objetivo.

3) Imaginar que a culpa é do usuário, quando o segundo nível é contactado sem passar pelo servicedesk
O departamento de TI deve assumir a responsabilidade pela mudança cultural relacionada ao usuário buscar o atendimento no primeiro nível. Partir do pressuposto que na sua organização a cultura não muda e o usuário é resistente só irá prejudicar.

Estude e aplique técnicas de conscientização, emita relatórios do uso adequado/inadequado do servicedesk de TI segmentado por departamentos e busque as pessoas com autonomia que ofereçam suporte a adaptação da cultura.

4) Não definir Acordos de Nível Operacional entre equipes internas
Um dos aspectos que mais preocupa gestores de servicedesk de TI: muitas vezes existem Acordos de Nível de Serviço(ANS) bem definidos para o atendimento realizado no primeiro nível e para a solução do incidente / requisição como um todo, mas faltam ANO’s.

A inexistência destas metas entre equipes internas dá origem a ações de contorno tais como “pausar o chamado”, fazendo com que o tempo total de solução do incidente seja comprometido. O resultado é que existem situações em que os ANS’s são reportados como excelentes, mas o usuário fim está insatisfeito, pois o ANS real está superando em muito a expectativa. Se você possui diversos incidentes/requisições acumulados a dias em um ou mais departamentos, provavelmente está enfrentando esta situação.

5) Falta de auditoria
Por serem atividades rotineiras e, muitas vezes, de alto volume, os atendimentos realizados pelo servicedesk devem ser sempre auditados para garantir aspectos como:
  • classificação correta;
  • conformidade com procedimentos;
  • escalonamento correto;
  • tratamento adequado ao usuário solicitante.
  • Desvios e falhas devem ser mensurados e reportados frequentemente.


6) Não avaliar a satisfação do usuário final
Deixar de lado esta ação pode comprometer o atendimento que está sedo realizado. Como saber agir e se comportar sem conhecer a satisfação de quem está recebendo o serviço? Lembre-se que toda gestão deve ser baseada em informações e não em especulações.

Fonte: Portal GSTI

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 30 de outubro de 2012

07 motivos para você adotar o gerenciamento do portfólio de serviços de TI, segundo as melhores práticas da ITIL V3


Dentro do escopo da biblioteca da ITIL V3, o gerenciamento do portfólio de serviços de TI é o processo da etapa da Estratégia que tem como objetivo gerenciar os serviços de TI durante todo o ciclo de vida, focando no valor que este serviço entrega para a área de negócio. Em outras palavras, é o processo que estabelece como seu gestor irá executar ações como:


  • Definir quais serviços propostos estão associados a objetivos de negócio;
  • projetar as métricas, demonstrando o valor a ser entregue pelo serviço novo ou alterado;
  • aprovar serviços novos ou alterados a serem entregues ao(s) cliente(s);
  • acompanhar indicadores estratégicos do serviço durante o ciclo de vida;
  • aposentar serviços quando estes não entregam mais o valor esperado;
  • agir com requisições de mudança para ajustar serviços que devam se adequar melhor a área de negócio;
  • relatar os indicadores dos serviços com foco estratégico, demonstrando o valor que eles agregam ao negócio da organização;
  • entre outros.


Ou seja, este papel estratégico dentro do departamento de TI simplesmente deve se responsabilizar pelo retorno de investimento para os serviços entregues, cuidando para que eles se adequem as necessidades de negócio.
A seguir, elejo 07 benefícios notados quando aplicado o processo de gerenciamento do portfólio de serviços de TI. Espero que seja útil!

1) Contribui para melhor retorno de investimento em TI
As atividades deste processo cuidam para que o serviço seja analisado e acompanhado, garantindo que apenas serviços adequados estejam em operação. O próprio aprendizado do processo tornará seu gestor assertivo, com o passar do tempo, fazendo com que suas métricas sejam pensadas e repensadas, buscando aquelas que realmente preveem e acompanham o resultado dos serviços de TI na área de negócio.

2) Ajuda a justificar novos serviços
Junto com o processo de gestão financeira, este processo irá definir atividades que projetam as consequências do novo serviço quando este estiver em operação, considerando benefícios, retorno de investimento e também riscos. O gestor do portfólio (ou gestor do produto), portanto, irá trabalhar para identificar as projeções que sejam compreendidas pela área de negócio.

3) Contribui para evitar o acúmulo de serviços desnecessários
A ausência deste processo é diagnosticada no ambiente de TI, sobretudo, quando são detectados diversos serviços para quais não existe uso significante, necessidade explicita ou mesmo conhecimento de sua existência pela organização. Licenças de software desnecessárias, sistema quais não se utilizam 10% das funcionalidades, equipamento ociosos; todos estes são exemplos de situações indesejadas que podem ser evitadas se há uma boa gestão do portfólio de serviços de TI.

4) Ajuda a prover uma imagem estratégica do departamento de TI
Nem sempre é fácil demonstrar que TI deve fazer parte da estratégia da organização. A ação de um bom gestor deste processo pode ajudar a conviver com este desafio, pois ele relata freqüentemente como os indicadores de desempenho de TI contribuem para a estratégia da empresa. Este processo é fundamental para ligar este pontos: objetivos de TI x objetivos de negócio.

5) Melhora a comunicação entre TI e área do negócio
Consequência do objetivo 04: o uso de métricas e linguagem de negócio para acompanhar os serviços de TI trará uma compreensão maior a área de negócio em relação ao que eles representam para a organização.

6) Contribui para uma melhor modelagem dos serviços de TI
O sistema deve ser desenvolvido internamente ou terceirizado? Adquirir desktops ou contratar como um serviço? Qual estrutura de servicedesk utilizar? Este processo contribui para encontrar respostas como estas. Seu gestor deve acompanhar e estar atento para as melhores decisões, baseadas no aprendizado com suas próprias atividades e técnicas. Ele ele deve usar o modelo mais adequado do serviço, baseado na utilidade e garantia, mantendo também a eficiência de custos.

7) É Fator crítico de sucesso para o Planejamento Estratégico de TI
Por ultimo, vale lembrar que a execução adequada deste processo é essencial para que o planejamento estratégico de TI (PETI) seja traduzido em serviços adequados entregues durante o ciclo de vida dos serviços. O portfólio é uma peça importante entre o plano estratégico e a etapa de desenho de serviços.

Fonte: Portal GSTI

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como os eventos esportivos que o Brasil vai recepcionar impactam o setor de TI


A Copa do Mundo de 2014, que será sediada pelo Brasil, está sendo vista como um momento sublime e imperdível para grande maioria da população brasileira. Os jogos Olímpicos de 2016, igualmente sediados pelo Brasil, também têm seu apelo, mas não chega a ter a expectativa de parar o País, assim como o evento de futebol. Mas é certo que os dois eventos tem tudo a ver com nossas raízes, que desfruta ao máximo suas festas tradicionais como o Carnaval e outras mais regionais. Nestes momentos, os brasileiros exaltam seu lado patriota com muita intensidade.

Além da festa, estes dois grandes acontecimentos trarão ao País grandes oportunidades de negócios e um ‘boom’ em vários setores, considerando a movimentação tanto do governo quanto da iniciativa privada. Já estamos vivenciando a construção ou reforma de grandes estádios, que devem se tornar verdadeiras ‘arenas’, nas quais poderemos usufruir deste espaço – pós Copa e Olimpíadas – em eventos de entretenimento, como shows, formaturas, encontros religiosos, entre outros.

Também veremos a indústria hoteleira aprimorando sua infraestrutura para melhorar o atendimento a seus clientes; da mesma forma, teremos obras em aeroportos e investimento em Telecom, para que as emissoras de TV façam a comunicação em geral, satisfazendo tanto os brasileiros quanto o resto do mundo com excelentes transmissões. Estes investimentos criarão condições de trabalho para todos os profissionais envolvidos nos eventos.

Ainda haverá uma avalanche de verbas de publicidade aplicadas em várias ações, talvez, sem precedentes até hoje no País. O setor de TI acompanhará toda esta movimentação, pois em qualquer um destes locais existe a necessidade de integração de tecnologias de ponta.

Recentemente li um estudo, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de TIC (Brasscom), que previa investimentos para a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada na ordem de R$ 57 bilhões, sendo que somente a área de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) responderia por 10% do total, ou R$ 5,7 bilhões. Os valores correspondem à infraestrutura (estádios, mobilidade urbana, aeroportos e portos) das cidades-sede e aos gastos com a melhoria dos serviços (TIC, energia, hotelaria, saúde e segurança).

O investimento de R$ 5,7 bilhões está relacionado com as exigências da Fifa em relação à infraestrutura de TIC, como redes entre todos os locais, suporte a dados e áudio, serviços de voz, vídeo, streaming (transmissão de informação multimídia) e gestão dos sistemas e suporte. Isto tudo somente nas dependências diretas do evento, ou seja, sem considerar os hotéis, restaurantes e empresas de médio porte de outros segmentos que também estarão envolvidos nos eventos.

Com todas estas oportunidades, a cadeia de fornecimento de tecnologia – fabricante, distribuidor e revenda – terá que se preparar para atender às demandas, auxiliando ainda na criação de projetos tecnológicos mais adequados à cada situação. Os profissionais do setor precisam considerar nestes projetos tudo que pode ser oferecido depois do evento. Este é um ponto de grande relevância para o sucesso contínuo dos investimentos.

No meio de todos estes processos, ainda estamos vendo muitas obras atrasadas, e provavelmente teremos problemas como prazos de entrega encurtados, levando ao aumento de custos.

Diante do cenário, nosso grande desafio, enquanto fornecedores de tecnologia, será contribuir para que tudo esteja pronto nos prazos estabelecidos e, o que é mais importante, contribuir para a oferta de projetos inovadores, que permitam a estes locais serem melhores aproveitados após o evento, garantindo assim o retorno de seu investimento e os recursos necessários para sua manutenção.

Com a ajuda de todos, não corremos o risco de, lá para frente, vermos todo um esforço e investimento jogados no lixo, pelo mau aproveitamento das obras. A fase que compete ao mercado de TI para estes grandes eventos está se aproximando. Que tal nos prepararmos com a oferta de soluções de ponta para o setor e com a capacitação dos nossos profissionais? Com todo potencial que nós brasileiros temos, criativo ou de execução, esta Copa promete!

Autor: José Bublitz – diretor da ABRADISTI 
(Associação Brasileira de Distribuidores de TI)
Fonte: Profissionaisti

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Motivação: o novo modelo de gestão


Por: Eduardo Kruger 

Todo gerente, diretor, ou gestor que exerce atividades de liderança dentro de sua empresa, está diariamente buscando soluções para tornar suas equipes mais produtivas, focadas nas metas da área em que atuam, e principalmente, comprometidas com os objetivos estratégicos da organização. E, quando falamos em produtividade, foco e comprometimento, estamos lidando basicamente com a motivação das pessoas. 

Muitos gestores passam horas se perguntando: “Por que minhas equipes não são produtivas?”; “Por que meus funcionários não ‘vestem a camisa’ da empresa, mesmo recebendo salários altos?”. Resposta rápida: motivação.

Há tempos, os bons salários não são mais suficientes para motivar e manter bons profissionais nas empresas (principalmente a geração Y em diante). Pesquisa recente da Catho Online, com mais de 46 mil participantes, aponta que os fatores que mais mantem os profissionais motivados no trabalho, estão relacionados ao bom relacionamento com as pessoas no trabalho, reconhecimento profissional, e a possibilidade de trabalhar com o que se gosta. Salário e acúmulo de capital, não aparecem nem entre os cinco principais fatores de motivação.

Muitas vezes, as instituições investem tempo e dinheiro em reestruturações de RH, definições de planos de carreiras, cargos e salários, contratam inúmeras consultorias, e acabam se esquecendo do mais básico: o que motiva as pessoas a acordarem pela manhã, e irem trabalhar? Eu acredito que, antes de contratar uma consultoria de RH, todo gestor pode se atentar a alguns pontos, que geralmente custam muito pouco e podem gerar ótimos resultados, relacionados à motivação de pessoas em uma empresa.

Invista na qualidade de vida das pessoas

Em um mercado vermelho, em que poucas empresas possuem o privilégio de navegar no oceano azul, e a concorrência parece estar em todos os lugares, o diferencial de qualquer produto ou serviço, é a inovação. Por isso, se você quer equipes motivadas, envolvidas com seu trabalho, criativas, que opinam, sugerem, criticam, e apontam melhorias, crie um ambiente de trabalho onde as pessoas gostem de estar e passar a maior parte do dia. Investir em áreas de lazer e convívio comum, com sofás confortáveis, mesa de bilhar, e puffs em salas de reunião; pode tornar o ambiente mais descontraído e favorável para que os colaboradores expressem suas opiniões, e contribuam com ideias inovadoras.

Construa uma hierarquia horizontal

Ter um plano de carreira bem estruturado, e políticas de cargos e salários bem definidas, são importantes para qualquer organização. Mas, se uma pessoa não consegue ter contato imediato com seus gestores, e não se sente próximo aos seus líderes, vai automaticamente se sentir distanciado da empresa. Não é por acaso que Jack Welck, logo após assumir a direção da GE, em 1981, promoveu uma profunda transformação na estrutura da empresa, consolidando uma hierarquia bem mais “achatada” e simplificada. O resultado, todos nós sabemos. 

Permita horários flexíveis de trabalho

Dentro do possível, permita que as equipes façam seu horário de trabalho. Tente focar esforços no cumprimento de metas e avaliações por meritocracia, em vez de ficar monitorando quanto tempo as pessoas ficam batendo papo no cafezinho. A maioria das atividades, de qualquer empresa, envolve criatividade, e criatividade é desenvolvida durante todo o dia, inclusive no cafezinho. Se uma equipe é mais produtiva trabalhando no período a tarde, crie mecanismos para que possam trabalhar neste horário. Qualquer equipe ficará mais motivada, trabalhando no horário em que é mais produtiva. 

Não dê ordens, compartilhe responsabilidades

Não dê ordens, ou diga o que as pessoas devem fazer, apenas ajude-as para que entendam quais as dificuldades e problemas precisam ser resolvidos. A maioria dos profissionais, principalmente da geração Y, adoram assumir responsabilidades e desafios, e cada vez mais reforçam estes desejos em todas as pesquisas. Permita que as pessoas possam enfrentar os problemas da empresa, e tenham liberdade para poder ajudar com soluções.

Promova uma comunicação efetiva

Você apenas poderá criar qualquer expectativa sobre um funcionário, se ele souber o que a instituição onde ele atua espera dele no ambiente de trabalho. Então, invista na geração de ciclos de feedback entre funcionários e gestores, para que todos tenham uma visão clara da estratégia e metas da empresa. Na maioria das vezes, não é necessário implantar sistemas de feedback complexos, ou longas reuniões envolvendo todas as áreas. Mas sim, incentivar uma cultura em que gestores, líderes e liderados tenham liberdade para conversar de maneira mais informal, permitindo que informações importantes sejam compartilhadas naturalmente entre todos.

Dê Liberdade às pessoas, e surpreenda-se com os resultados

As grandes empresas de tecnologia e internet, geralmente, são apontadas como as mais inovadoras do mercado; e grande parte delas, possui modelos de gestão bem mais flexíveis e enxutos. Em empresas como Facebook, Google e Amazon, os colaboradores são incentivados a serem autogerenciáveis, e terem liberdade para resolver seus problemas com mais autonomia. Essa liberdade permite com que as pessoas desenvolvam sua criatividade, e promovam a inovação. Quando Ricardo Semler começou a difundir suas ideias sobre gestão empresarial, em 1982, na Semco S/A, pregando de forma radical a liberdade e democracia industrial nas empresas, a maioria achou que ele estava louco. Hoje, seu modelo de gestão é referência internacional para qualquer gestor de empresas.

Não instale processos rígidos demais, nem barreiras que limitem a capacidade de inovação das pessoas. Promova um ambiente com mais liberdade, e surpreenda-se com a capacidade dos seus funcionários em criar soluções simples e baratas, para problemas aparentemente complexos.

Fonte: cio.uol.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Como aumentar o retorno do investimento com outsourcing



Além de escolha de fornecedores adequados, empresas devem adotar procedimentos padronizados para a boa gestão dos contratos, recomendam os especialistas.

Cada vez mais as companhias estão terceirizando serviços de TI para reduzir custos, principalmente agora com a disseminação do modelo de cloud computing. Porém, nem sempre os projetos de outsourcing são bem-sucedidos. Vários fatores podem influenciar nos resultados como erros na definição dos objetivos dos contratos, escolha de parceiro inadequado e falta de procedimentos na hora de repassar as atividades para terceiros.

Para aumentar a margem de acertos e o retorno do investimento com o outsourcing, os especialistas dão algumas dicas. A Forrester, por exemplo, publicou no Playbook Sourcing uma lista de perguntas que devem ser feitas para avaliar a maturidade e pontos fracos dos projetos terceirizados. Veja a seguir seis orientações da consultoria.

1. Sua empresa tem profissionais capacitados para gerenciar os projetos? 
É importante ter times certificados e preparados para uma gestão eficiente dos contratos terceirizados. A situação se torna crítica quando se utiliza recursos de TI externos e parceiros múltiplos para esse trabalho. 

2. Qual o percentual de projetos de TI da sua companhia são gerenciados por meio de um programa de gestão centralizada (PMO)? 
Tais práticas são essenciais para assegurar a consistência e qualidade dos programas de TI nas organizações.

3. Sua organização segue um padrão de desenvolvimento e manutenção? 
Se a resposta for sim, será mais fácil para o fornecedor de outsourcing compreender e se adaptar aos seus processos, mesmo que suas práticas não sejam ideais, podem ser ajustadas com as do parceiro. Caso contrário, sua companhia poderá perder dinheiro e aumentar as chances de erros.

4. A sua organização adota modelo padrão na definição de requisitos dos projetos? 
A fase de requisitos do ciclo de vida de desenvolvimento do projeto é um fator crítico de sucesso no outsourcing. Se você não desenvolvê-la, a terceirização pode oferecer pouco valor ao seu negócio.

5. A empresa monitora os acordos de nível de serviço (SLA) para estabelecer responsabilidade mútua entre a TI e os parceiros de negócios dos projetos? 
Os SLAs asseguram que os fornecedores de outsourcing cumpram suas obrigações de serviço e compromissos. Os que seguem essas métricas podem criar novos parâmetros para gestão de fornecedor externo.

6. Sua empresa tem um sistema formal para gerenciamento dos fornecedores?
Segundo estudos da Forrester, 47% das companhias que terceirizam possuem equipes focadas na gestão dos parceiros. Uma outra parcela de 11% está desenvolvendo um modelo para acompanhamento dos contratos, levando em conta prazos, responsabilidades e funções dos envolvidos na entrega dos projetos.


Fonte: cio.uol.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

BYOD obriga à revisão das políticas de segurança


Empresas dizem não a esse movimento, mas devem se preparar para controlar os dispositivos pessoais usados para o trabalho.
Por: Ellen Messmer, NetworkWorld/EUA

A primeira reação de muitas empresas é dizer não ao crescente movimento do "Traga seu próprio dispositivo", o  BYOD. Mas depois, muitas avaliam melhor e voltam atrás.

A demanda pelo BYOD é crescente em companhias de diversos segmento. Funcionários de empresas de governo, manufatura, saúde, alta tecnologia e escritórios de advocacia querem usar seus aparelhos pessoais no trabalho e desafiam as práticas tradicionais da TI. Especialistas alertam que será difícil fechar aos olhos para a consumerização e recomendam que as companhias revejam suas políticas para entrar nessa onda com segurança.

A Burr Pilger Mayer disse não ao BYOD quando os funcionários começaram a levar seus dispositivos móveis para a companhia. Mas agora, passados quase dois anos depois, a empresa conta com uma política específica para a prática.

Na Foley & Lardner LLP, cerca de 600 advogados têm a opção de BYOD de forma voluntária ou subsidiada. A empresa permite o uso dos aparelhos com custo zero e espera que BYOD que substitua os terminais corporativos, diz Rick Varju , diretor de engenharia e operações. O executivo constata que que a consumerização virou uma mania e atormenta muitos CIOs.

Devido a preocupações com a segurança e conformidade, os departamentos de TI estão exigindo que usuários BYOD concordem com as regras para uso de smartphones e tablets. Eles obrigam os funcionários a usarem software de gestão e de segurança nos aparelhos pessoais. Também informam que são monitorados. Os empregados assinam documentos em que tomam ciência das políticas BYOD.

John Pironti, presidente da empresa de consultoria IP Architects, que assessorou a ISACA em questões BYOD de segurança, afirma que as questões jurídicas são mais difíceis de responder do que geralmente as de tecnologia.

Em alguns lugares, Piront acredita que o BYOD deverá ser rejeitado por representar um risco muito grande. As companhias temem a violação da privacidade por parte do usuário. Mas orienta as empresas a buscarem meios de acomodar a consumerização de forma a atender a todos.

Gestão dos aparelhos

Na empresa Burr Mayer Pilger, os aparelhos do BYOD são auditados como qualquer outro dispositivo corporativo. Os funcionários têm que concordar com a utilização do software de gestão de dispositivos móveis e serviços necessários.  Os empregados devem aderir a tipos específicos _dispositivos iOS e Android, de preferência _  e são proibidos de usar 'jailbreak' em smartphones da Apple para desativar a segurança.

"Eles têm que concordar que a empresa limpe o aparelho", diz o CIO Jonh Peters, acrescentando que a companhia também tem o direito de monitorar o dispositivo. Mas todas essas medidas, segundo ele foram implementadas com conscientização e não geraram desconforto.

"Não estou confortável com BYOD", diz Brad Hillebrand, diretor de tecnologia da empresa de tintas e revestimentos Rust-Oleum. Para não correr riscos, a companhia adotou uma solução da GroupLogic que permite aos funcionários usarem o  "modo pessoal" nos aparelhos corporativos. Este modo é ativado pelo software MobileIron e AirWatch que separa as atividades pessoais das de negócio "Em vez de BYOD, estamos fornecendo o modo de pessoal", diz Hillebrand.

Enquanto os usuários parecem felizes com isso, Hillebrand reconhece que a prática adiciona custos. A TI gera relatórios mensais para ver como "modo pessoal" está sendo usado, especialmente em termos dos planos de dados sem fio.

Algumas organizações acreditam que BYOD traz economia pelo fato de a empresa não precisar comprar aparelhos corporativos. Entretanto, o modelo obriga investimentos em gestão. Pesquisa recente com 116 CIOs sobre BYOD constatou que quase um quarto permite o BYOD em suas organizações. Entre estes, 20% disseram que a estratégia aumentou em mais de 20% os gastos da TI.

No entanto, a pesquisa constatou que 60% dos entrevistados disseram que aderiram a "abordagem tradicional de propriedade corporativa com responsabilidade", enquanto 22% praticam uma mistura de ambos em que o funcionáio também assume parte das despesas.

Um em cada dez disse que suas empresas tinham adotado "totalmente BYOD" espera que todos os funcionários paguem suas taxas de serviço mensal. Outros 8% o modelo com políticas de reembolso.

Fonte: cio.uol.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Seis passos para o marketing de TI


Como a área de TI pode se beneficiar de esforços de marketing interno

Já é banal dizer que o CIO deve falar sobre processos e possibilidades de TI na linguagem dos negócios. Ainda assim, alguns CIOs continuam desconfortáveis com esforços de marketing. Eles tendem a pensar em marketing como um instrumento para enganar, manipular ou apenas ‘fogo de palha’ para atrair clientes. Como eles próprios foram vítimas das promessas exageradas dos fornecedores, têm medo de parecerem charlatões perante os usuários.

Marketing muitas vezes é o contrário do que os CIOs fazem, que é gerenciar (leia-se: diminuir) as expectativas dos usuários em relação a TI.

Mesmo assim, marketing pode ser decisivo para o departamento de TI.  Feito corretamente, o marketing interno demonstra o valor da equipe de TI e a ensina a conhecer seus clientes. E que departamento de TI não quer fazer isso?

Veja como:

1) Alvos – Determine o que você quer comunicar para a sua companhia e quais indivíduos ou grupos você precisa atingir.

2) Pesquisa – Aprenda sobre seus clientes e suas necessidades conversando diretamente com eles e por meio de pesquisas formais. Se você quer se comunicar com o pessoal do financeiro, fale em termos de reais e centavos. Se você quer atingir o supply chain, fale em processos de negócios e eficiências.

3) Discurso – De formas lúdicas, mostre para seus clientes – sempre na linguagem que eles entendem – os valores que seu departamento tem para a empresa ou os benefícios que determinado projeto vai trazer.

4) Equipe – Prepare seus funcionários para os esforços de marketing treinando-os sobre o que dizer, como dizer e em que contexto dizer. Identifique os criativos, articule as pessoas que são mais preparadas para esse trabalho.

5) Campanha – Comunique o valor de sua area em apresentações, newsletters e eventos, assim como em conversas um-a-um.

6) Métricas – Estabeleça objetivos para os esforços de marketing interno e meça sua prórpia habilidade – e a de sua equipe – de alcançá-los.


Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Gerenciando recursos humanos em TI


Conceituamos um projeto como: esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado. Para que este projeto saia do papel e vire realidade o gerenciamento de projetos cumpre um papel importante nas organizações aplicando os vários conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas adequadas às atividades do projeto.

Uma das mais importantes áreas no gerenciamento de projetos e que precisam entendidas e estudas é a área de gerenciamento de recursos humanos. Embora seja uma área de conhecimento, na maioria das vezes, complexa e subjetiva exige constante pesquisa, sensibilidade e muita vivência do dia a dia e experiência para saber lidar com o ser humano.

O gerenciamento dos recursos humanos  do projeto inclui os processos requeridos para possibilitar o uso mais efetivo das pessoas envolvidas com o projeto. Isto inclui todos os interessados do projeto – patrocinadores, clientes, contribuintes individuais e outros . Desta forma, para execução de qualquer projeto, seja ele projeto de software ou não, recursos humanos são necessários.

O sucesso de qualquer projeto passa muita vezes por bom gerenciamento de pessoas. Mas o porquê desta afirmação? Os projetos são executados na maior parte do tempo por recursos humanos. A escolha das pessoas que fazem parte do time de execução do projeto precisa ser bem pensada e definida. A escolha compreende desde a definição da vaga junto ao departamento de recursos humanos até a negociação salarial. Economizar e não definir o perfil necessário para a contratação de um recurso humano aumentam a probabilidade de insucesso para a execução e a continuidade de um projeto. Projetos não críticos podem sofrer menor influência destas variáveis, mas economizar durante a construção, por exemplo, de um foguete pode decretar até mesmo a falência de uma organização.

Um projeto já nasce com uma alta probabilidade de insucesso . São inúmeras as causas de insucesso em um projeto: mudança de escopo, liderança pouco atuante, riscos não planejados, ausência de acompanhamento e monitoramento do projeto, falta de alinhamento entre a equipe  de projeto e as áreas de negócio, dentre outros. Todas as incertezas, medos e anseios de alguma forma contribuem para o fracasso dos projetos. As variáveis para o insucesso são tantas que o gerente de projetos e a organização precisa de uma equipe competente e comprometida para superar todos os eventuais contratempos.

Em linhas gerais, o gerenciamento de recursos humanos é complexa, sensível e estratégica e requer das organizações muita atenção para prever/antever o que sua empresa e funcionários precisam para desenvolver um bom trabalho. Elas compreendem, dentre outros fatores, treinamentos, definição de metas e avaliação de resultados.

As necessidades pessoais vão além da meritocracia (sistema em que os mais dotados ou aptos são escolhidos e promovidos conforme seus progressos), e precisam ser pensadas. Às vezes um simples “bom dia” já é um fator suficiente e sustentador para estimular o desenvolvimento de seus colaboradores.

Referências
A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK 4 Guide). Project Management Institute.

Fonte:
oficinadanet.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Formigas usam algoritmo da internet para encontrar comida


Pesquisadores da universidade de Stanford descobriram que as formigas usam para se comunicar um algoritmo semelhante àquele presente no protocolo TCP (Transmission Control Protocol), que controla a transferência de dados via internet. De acordo com os acadêmicos de biologia e ciências da computação, as formigas utilizam um sistema para procurar comida que é similar ao usado na transmissão de pacotes pela rede, quando um receptor envia um sinal para confirmar que as informações recebidas são corretas. 

O mecanismo tornaria o formigueiro mais eficiente, pois o aviso disparado por um só indivíduo pode chamar todos os outros para a fonte de alimento. De brincadeira, a descoberta vem sendo chamada de "anternet", um jogo com as palavras "ant" ("formiga") e com a rede mundial de computadores. O estudo foi conduzido usando as chamadas formigas cortadeiras, que, da mesma forma que o TCP comprime dados se os pacotes iniciais indicam uma banda não muito larga, enviam menos membros se os primeiros demorarem muito para voltar com a comida.

"Uma formiga não retorna ao ninho enquanto não encontrar comida. Se há sementes em abundância, elas voltam rapidamente e mais formigas deixam o ninho para ajudar. Se, entretanto, as formigas começam a voltar sem nada sobre suas cabeças, a busca desacelera e, talvez, pode ser até cancelada”, diz um texto explicativo do projeto na página de Stanford.

Os pesquisadores esperam que o padrão possa ajudar a entender melhor a vida das formigas e também que possibilite a criação de sistemas informatizados mais complexos que os atuais. De acordo com Balaji Prabhakar, um dos pesquisadores envolvidos na iniciativa, se a descoberta tivesse sido feita há mais tempo provavelmente teria influenciado no desenho da própria internet.

Saiba mais detalhes do projeto clicando aqui.

Fonte: Olhar Digital

Até breve com mais Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Como evitar o vírus do "mude a cor do seu Facebook"


O seu Facebook não vai mudar de cor. Se você vir uma mensagem lhe convidando a mudar os tons da rede social, tome cuidado: é vírus.


De acordo com a empresa de segurança Sophos, essas mensagens na verdade convidam os usuários a instalar aplicativos ilegais que, além de roubarem as informações do usuário, também espalham a mensagem em seu nome pelo Facebook.

Ao clicar no link, a vítima é redirecionada a uma página pedindo para “verificar” um link e, consequentemente, ceder o acesso de seus dados ao falso app.

A empresa ainda recomenda a quem já tenha caído no golpe que delete o aplicativo da conta e remova os posts feitos em seu nome, assim você evitará que mais pessoas sejam infectadas pelo malware.

Para excluir o falso app, vá em “Configurações da conta”, em “Aplicativos”, clique no “X” e confirme em “Remover.

Fonte: OlharDigital

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Qual é o melhor email gratuito do momento?

Não há dúvidas de que email é uma das ferramentas digitais mais comuns e que mais fazem diferença no dia-a-dia de todos nós. E a maioria esmagadora dos usuários tem contas de email ofertadas por um desses três serviços: Gmail, Yahoo! ou Hotmail. Eles são gratuitos, oferecem grandes espaços de armazenamento e – as empresas juram – são seguros. E há mudanças grandes acontecendo nesse ambiente. Talvez a principal delas seja o surgimento do Outlook.com. Esse service deve substituir o Hotmail e algumas das funções das duas plataformas já estão em ritmo de integração. Assim, para esse Laboratório Digital resolvemos colocar o Outlook.com frenet a frente com o Gmail e o Yahoo.

Estabelecemos cinco critérios objetivos para esta análise: espaço, segurança, integração, personalização e a possibilidade de se desvincular da conta, o famoso "excluir". Vamos à primeira rodada!

Espaço!
Um lembrete inicial: parte dos testes com o Outlook.com tiveram de ser feitos pelo Hotmail, por conta da ligação entre os dois produtos.

Cada empresa possui um critério diferente para definir quanto espaço seus usuários terão para armazenar e-mails, imagens, anexos e etecétera. No Gmail, são oferecidos até 25 Gigabytes, expansíveis até 100 Giga. Mas, para ter uma caixa desse tamanho, o Gmail deixa de ser gratuito e você precisará ter uma assintura mensal. Já o Outlook.com não especifica quanto espaço oferece, mas diz que ele sobe conforme a demanda. Porém, caso o volume de mensagens na caixa de entrada aumente muito rapidamente, envio e recebimento são interrompidos até que algumas sejam excluídas. Nesse quesito, que se deu melhor foi o Yahoo! A empresa garante que não impõe limites às suas caixas postais. Espaço sem fim!

Segurança!
Para o Yahoo! e o Outlook.com, a segurança começa no momento do cadastro. Nenhum deles permite que se usem partes do nome na senha. No Outlook.com, as senhas precisam ser fortes, incluindo caracteres especiais, como acentos ou astericos, por exemplo. Mas, aqui, o Gmail é quem fica na ponta. Ele é o único que usa o HTTPS. Trata-se de um protocol seguro, que fornece comunicações autenticadas e criptografadas. É o mesmo tipo de segurança presente em páginas de bancos, por exemplo. Dá para saber por aqui: toda vez que você acessa o Gmail, o navegador exibe o endereço do service depois do HTTPS. Outro ponto forte do Gmail é o combate ao spam. A proteção começa na atitude dos próprios usuários, que, ao denunciar um remetente, estão criando um banco de dados. Com isso, leva apenas alguns minutos entre o spammer enviar algo e essa correspondência ser bloqueada.

O Yahoo! intercepta mais de 15 bilhões de spams diariamente, mas não divulga seus métodos. Já o Outlook.com separa as mensagens por conteúdo - se veio de redes sociais, se é boletim de divulgação, se tem anexo e que tipo de arquivo veio anexado.

Tanto Yahoo! quanto Outlook.com exibem sinalizações para informar ao cliente se o remetente é confiável – coisa que o Gmail não faz. Para isso, o Yahoo conta com parceria do Norton Antivírus (que não pode ser desativado) e o Outlook, do Microsoft SmartScreen.

Integração!
Aqui, excluímos as conexões com redes sociais e focamos apenas em integração entre contas, mas há um recurso do Yahoo! que precisa ser ressaltado: no momento em que você se cadastra, dá para escolher criar a conta a partir de uma ID do Facebook ou até mesmo do Google. O Yahoo! também é o que mais facilita adição de outras contas à sincronização geral.

O Gmail também aparece bem na fotografia da integração. Aqui é super fácil transferir e-mails e contatos, bem como mensagens que estejam em outra conta de email que você possua.

Nesse quesito, quem enfrentou problemas foi o Outlook.com. Assim que você configura outra conta, o Outlook recolhe tudo o que há no outro serviço - seja Gmail, Yahoo! ou outro. Não dá para escolher. O Outlook até avisa que o processo pode levar um dia inteiro para ser concluído.

Personalização!
De longe, o campeão aqui é o Gmail. Dá para mudra praticamente tudo - desde o layout, com possibilidades infinitas de temas, até as ferramentas do serviço. Isso é possível graças ao Labs, o laboratório de ideias do Google, que permite acrescentar ao Gmail botões como o "marcar como lido", gadgets de outros produtos, painel de visualização, e muito outros.

No Yahoo! pode-se apenas alterar o tema, a partir de uma galeria com algumas opções - na prática, muda somente a imagem de topo de página e algumas cores. Por outro lado, é possível criar a conta em quatro domínios: yahoo.com.br, yahoo.com, ymail.com (lê-se uái mail) e rocketmail.com. E, além do endereço principal, dá para criar subcontas com essas opções.

A Microsoft também oferece vários domínios (hotmail.com, hotmail.com.br, live.com e o outlook.com). Quanto ao layout, no Outlook.com, o usuário consegue alterar o tema com uma paleta de cores, mudando o topo e algumas fontes.

Descadastramento! 
Sair de um produto na internet pode ser uma dor de cabeça. Mas, a boa notícia é que os serviços avaliados foram bem nesse aspecto. O mais prático é o Outlook.com. Você encontra a opção facilmente nas configurações de conta; lá é preciso desativar o Hotmail e, feito isso, a conta da Microsoft fecha automaticamente por tempo de inatividade. Mesmo que você encerre a conta, o endereço que você usava ainda fica reservado por 270 dias, caso você mude de ideia. 

Para sair do Gmail, basta ir às configurações de conta do Google, o "Excluir conta" fica logo na primeira. Já no Yahoo! a coisa é mais complicada. Não há informação sobre excluir a conta nos meios tradicionais, então é preciso procurar no sistema de ajuda, que encaminha para a página "Encerramento de conta". Leva 90 dias para tudo ser apagado definitivamente, mas é um processo relativamente fácil.

Conclusão! 
Boa conclusão no Laboratório Digital desse mês. Os três serviços analisados desempenham muito bem suas funções, e cada um possui um diferencial. Na nossa escala, o Outlook.com ficaria por último na escolha, até por ser um produto inacabado, que ainda depende da interface e das configurações antigas do Hotmail. O Yahoo! foi uma boa surpresa. O mecanismo tem opções interessantes de segurança e integração e espaço sem fim. Mas, pelo menos nesse teste, quem ficou na dianteira foi mesmo o Gmail. O Google acerta em cheio em dois pontos importantes: segurança e personalização. O sistema de bloqueio de spam é ótimo, e a segurança do HTTPS faz muita diferença. Além disso, ter o Labs para mudar praticamente tudo em termos de interface e funcionalidade ajuda bastante no dia a dia. Então a escolha do Olhar Digital para service de email gratuito é o Gmail, do Google. 


Fonte: OlharDigital


Eu, particularmente, utilizo o Gmail há vários anos e não  trocaria por nenhum outro serviço de e-mail. Eu indico, mas cada um vai se adaptar de acordo com o seu gosto e sua necessidade.

Seguem algumas opções:


  • Gmail (@gmail.com) - www.gmail.com.br > Criar conta
  • Yahoo (@yahoo.com, @yahoo.com.br), Y! Mail (@ymail.com) e RocketMail (@rocketmail.com) - mail.yahoo.com.br > Criar conta
  • Bol (@bol.com.br) - email.bol.com.br > Criar conta
  • Hotmail (@hotmail.com, @hotmail.com.br) e Live (@live.com) - www.hotmail.com > Criar conta
  • MSN.com (@msn.com) - mail.msn.com > Criar conta
  • IG (@ig.com.br) - ig.com.br > Criar conta
  • GloboMail (@globomail.com) - globo.com > Criar conta
  • Oi (@oi.com.br) - webmail.oi.com.br > Criar conta
  • POP (@pop.com.br) - webmail.pop.com.br > Criar conta
  • Inteligweb (@inteligweb.com.br) - webmail.inteligweb.com.br > Criar conta
  • R7.com (@r7.com) - email.r7.com > Criar conta
  • Folha (@folha.com.br) - email.folha.uol.com.br > Criar conta
  • Zipmail (@zipmail.com.br) - zipmail.uol.com.br > Criar conta


Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu