quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O mundo não está preparado para desastres naturais...

     A questão de despreparo para desastres naturais não se restringe apenas na recuperação de dados, informações e ativos das empresas, como visto na matéria de ontem. De acordo com a agência de desenvolvimento internacional da Grã-Bretanha, o mundo está “perigosamente” despreparado para lidar com futuros desastres naturais, devido a falta de contribuição dos países ricos ao fundo de emergência mundial, uma iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas) criada no intuito de auxiliar regiões afetadas por desastres naturais.
Foto: Paulo T

     Segundo a ONU, o fundo emergencial sofre com um déficit equivalente a R$ 130,5 milhões para 2012, e esta escassez do mecanismo, segundo especialistas, tem relação direta com a série de tragédias naturais que ocorreram ao longo de 2011. No dia 26 de dezembro de 2011, peritos japoneses e estrangeiros concluíram que medidas de precauções adequadas poderiam ter evitado os acidentes radioativos da Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, em 11 de março de 2011.

     Nos debates, os especialistas explicaram que os acidentes demonstraram a necessidade de aumentar as medidas de prevenção referentes às ações de emergência relacionadas à usina. Segundo eles, ocorreram falhas no que se refere às influências de terremotos e tsunamis na estrutura física da usina.

O Brasil já possui sistema

     O Brasil já possui um Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), criado em março de 2011, mas que começou funcionar 24h por dia no mês de dezembro. O sistema, que foi criado pelo governo federal, é comandado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT). Os especialistas do Cemaden trabalham com previsões de alta resolução e ainda com uma série de equipamentos como radares meteorológicos e de análise de solo.

Entre as atribuições do Cemaden estão:
  • Elaborar alertas de desastres naturais relevantes para ações de proteção e defesa civil no território nacional;
  • Realizar e divulgar estudos e pesquisas voltados para a produção de informações necessárias ao planejamento e à promoção de ações contra desastres naturais;
  • Desenvolver capacidade científica, tecnológica e de inovação para continuamente aperfeiçoar os alertas de desastres naturais;
  • Operar sistemas computacionais necessários à elaboração dos alertas de desastres naturais;
  • Promover capacitação, treinamento e apoio a atividades de especialização e pós-graduação em suas áreas de atuação;
  • Fornecer alertas de desastres naturais para o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério da Integração Nacional, auxiliando o Sistema Nacional de Defesa Civil.

Fonte: EcoDesenvolvimento.org

Até Breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

2 comentários:

  1. A falta de tecnologia e conhecimento na epoca da construçao das cidades talvez seja o motivo destes acontecimentos... Abraços.

    ResponderExcluir
  2. Existe a forma de prevençao... Mas evitar, acredito que nao...

    ResponderExcluir