terça-feira, 18 de outubro de 2011

Profissionalismo e Internet Coorporativa

                Redes Sociais (Facebook, Twitter, Orkut, Youtube, etc...), MSN e outros tipos de sites e ferramentas para comunicação relacionamentos estão cada vez mais acessados. São redes para interação entre pessoas que aproximam pessoas que estão longe fisicamente. Pessoas que se afastaram com o tempo, amigos de escola, de infância, faculdade, ex-funcionários, etc... e vários outros exemplos de pessoas que voltam a se encontrar através dessas redes. É uma excelente ferramenta de aproximação e entretenimento. É possível até conhecer melhor o perfil de personalidade de uma pessoa que você convive diariamente, mas não tem muita liberdade.



                Algumas empresas chegam a consultar esses perfis de rede sociais para pré-seleção de uma possível entrevista de emprego. Peraí! Acabamos de dizer que é uma excelente ferramenta, mas começamos a ver que pode ser perigosa. Pode-se perder uma ótima oportunidade de trabalho por causa de uma rede social. Os riscos e a exposição pessoal são muito grandes. Diariamente assistimos notícias de pessoas que foram seqüestradas, estupradas e até mesmo mortas por relacionamentos virtuais. São vários e vários casos policiais. O que nos preocupa aqui é a questão profissional. Será que sabemos diferenciar esses tipos de acessos em empresas, em ambientes de trabalho?

                Quando uma pessoa começa a acessar uma determinada rede social, ela quer conversar, namorar, conhecer pessoas novas, jogar, saber o que está se passando na vida das outras pessoas. E vários acabam postando (publicando) todos os detalhem do dia a dia: “Hoje eu acordei com dor de cabeça. Que ressaca.”, “Nossa que calor.”, “Hoje é dia de gandaia, vamos pra noitada.”. Pessoas famosas falam o que querem nos momentos de alto stress e acabam gerando polêmica. Imaginem uma pessoa que acaba de levar uma bronca de um líder ou ficou sabendo de alguma informação confidencial e resolve postar para os amigos? O que tem que se entender é que redes sociais são abertas e o que se coloca na rede (internet) é público, está ao alcance de todos, inclusive do líder ou do dono da empresa. A produtividade de uma pessoa conectada o dia inteiro em redes sociais é sabidamente mais baixa. E esse é um dos motivos que várias empresas estão bloqueando, monitorando, rastreando os acessos á internet. No nível de tecnologia que chegamos é praticamente impossível uma empresa viver e crescer sem estar conectada à rede mundial de computadores, mas nesse caso é uma conexão necessária, profissional.

                Empresas vendem, compram, contratam, fecham negócios importantes, tudo via internet. Outro problema conhecido em relação às redes sociais são os riscos de ataques de vírus às redes internas das empresas. Um único funcionário em uma máquina pode transformar a rotina de uma empresa inteira em um verdadeiro caos e fazer com que a produtividade caia vertiginosamente. Tudo isso por causa de alguns minutos de entretenimento em um ambiente que deveria estar restrito a assuntos de trabalho. Nesse momento começam as reclamações de que a rede está lenta, o computador não presta, etc, etc, etc... O foco dessa matéria não é defender as equipes de Tecnologia e sim conscientizar todos os usuários da importância do profissionalismo nas empresas quando o assunto é informática, internet, enfim, tecnologia de modo geral.

 
                As empresas estão bloqueando os acessos à internet, mas não para evitar o lazer, mas sim por uma questão de segurança. Onde quer que se vá trabalhar, lá estão as “Políticas de Segurança da Informação” e a desobediência a essas políticas podem acabar em advertência e até demissão. No fim das contas, o dono do computador e do acesso à rede é o patrão, que pode até ler o que você escreve no webmail. As empresas têm direito a monitorar o uso dos PCs, a bloquear o acesso a sites considerados perigosos e determinar como as ferramentas podem ser usadas. As punições só podem ser aplicadas se houver regras claras e de fácil acesso a todos.

                Cuidado: uma excelente ferramenta de relacionamento pode se transformar em uma baita dor de cabeça. 

Seja profissional, use as ferramentas de trabalho de forma legal.

Até breve com mais um Tecnologia em Foco.

Sérgio Rodrigo de Abreu

Nenhum comentário:

Postar um comentário