quarta-feira, 25 de julho de 2012

Software de 'Minority Report' sai do cinema para a vida real


WASHINGTON - O software por trás do filme "Minority Report - A Nova Lei", em que Tom Cruise navega por uma enorme tela movimentando apenas as mãos, pode chegar ao mundo real.

A interface desenvolvida pelo cientista John Underkoffler foi comercializada pela companhia Oblong Industries como uma maneira de filtrar grandes quantidades de vídeos e outros tipos de informações.

Ainda que possa ser usado pela polícia e por serviços de inteligência, o software não é um programa de investigação "pré-crime" como o ilustrado no longa de ficção científica dirigido por Steven Spielberg.

O diretor-executivo da Oblong, Kwin Kramer, garante que o programa pode ajudar na busca por informações em meio a um "um grande arquivo de dados". Ele pode ainda promover vídeoconferências aprimoradas, permitindo que os participantes compartilhem dados de diversos dispositivos, como smartphones e tablets, integrados em uma ampla tela.

"Acreditamos que o futuro da computação terá múltiplos usuários, telas e dispositivos", explicou Kramer à AFP. ''Esse sistema é útil em problemas relacionados a um grande fluxo de trabalho", acrescentou. ''Um componente-chave do sistema é sua interface gestual, um ambiente operacional espacial que a companhia chama de "g-speak".


Esse artifício veio de um projeto desenvolvido por Underkoffler quando ainda era um cientista do prestigiado Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) para o filme "Minority Report", antes de se tornar o principal cientista da start-up Oblong.

"Temos versões demo desse tipo de software que demonstram perfeitamente a experiência do usuário do 'Minority Report', permitindo que você avance ou retorne pelas telas a qualquer momento, ou dê zoom para observar os detalhes", descreveu Kramer.

Ele contou que o mesmo software pode ajudar empresários a "ter melhor colaboração, visualização e análise de uma grande quantidade de informações". "Você pode ter muitos dados, mas é complicado fazer uso de tudo", disse Kramer.

"Pode estar em diferentes máquinas e, assim, fica difícil de acessar. Com o programa, diversas pessoas poderão ver o conteúdo".

Fonte: Estado de Minas

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

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