quinta-feira, 3 de maio de 2012

Redes de hotéis com tecnologia e equipamentos de ponta na Grande BH


Alta tecnologia nos leitos, nos restaurantes, nos espaços de check-in e nas salas de ginástica dominam os canteiros de obra das redes de hotelarias que se instalam em Belo Horizonte. A capital conta hoje com 43 hotéis em construção ou licenciados, que movimentam R$ 1,49 bilhão em investimentos, segundo o Comitê da Copa da Prefeitura de Belo Horizonte. Desse total, R$ 937 milhões vão ser destinados à construção de 21 hotéis na categoria de quatro e cinco estrelas.


A cidade tem atualmente 103 hotéis e 18 mil leitos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih) em Minas. Grande parte desses empreendimentos é de pequeno porte e precisa de reformas para oferecer serviços compatíveis com as novas redes que estão chegando. “Não há como continuar com hotel antigo se não for feita uma reforma. Teremos a Copa do Mundo e das Confederações e as exigências são grandes. Temos hotéis de padrão três estrelas que precisam de obras urgente, como ocorreu com o Normandy”, diz Paulo César Pedrosa, presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares de Minas Gerais (Fhoremg).

O cinquentenário e tradicional Hotel Normandy está sob novo comando. Ele foi vendido para a rede O.K., do empresário espanhol Manolo Fidalgo. O hotel passa por restauração e a meta do novo gestor é elevar o empreendimento da categoria três para quatro estrelas. Pedrosa cita algumas características inaceitáveis nos hotéis da atualidade, como televisão de 29 polegadas e frigobar enferrujado. “È importante ainda ter um ar-condicionado central, tecnologia, boa academia de ginástica, estacionamento próprio e toalha e lençol de primeira qualidade”, observa Pedrosa. A vice-presidente da regional mineira da Abih, Silvania Capanema, é mais taxativa. “Os hotéis que não atualizarem vão fechar todos. O turista vai preferir ficar em um Ibis novinho ou em um hotel antigo do Centro da cidade?”, indaga.

A rede paranaense Bristol Hotéis & Resorts vai trazer para Minas Gerais quatro novos empreendimentos, em investimento total de R$ 103 milhões até a Copa. Serão o Bristol Horizonte Hotel, Bristol Skalla Hotel e Bristol Arena Hotel, na capital, e o Bristol Terramare Hotel, em Guapé, próximo a Escarpas do Lago. Este último, que vai ter padrão cinco estrelas e investimento de R$ 60 milhões, vai contar ainda com luxos como hípica, marina e aeródromo. “Estudos feitos por todas as redes mostram que há demanda de hotéis em Belo Horizonte. E hoje o cliente é muito exigente em modernidade”, afirma Gilberto Cordeiro, diretor de negócios e marketing da Bristol Hotéis & Resorts.

Os novos empreendimentos, diz, são construídos com equipamentos com climatização mais modernas, pisos antialérgicos e processos de check-in e check out mais rápido. “Há ainda muitos hotéis do passado com pisos de carpete. Usamos porcelanato, que não traz problemas para quem é alérgico”, observa Cordeiro.

O grupo Maio Paranasa está com seis redes hoteleiras para serem construídas até a Copa, em investimento total de R$ 483 milhões. O Pullman, no site Belvedere, e o Novotel, no site Savassi, são de categoria de luxo e superior. “Os nossos projetos foram pensados para atender à demanda do cliente alta, que busca tecnologia de informação, segurança, mão de obra treinada e qualificada, facilidade de fazer a reserva e agilidade”, afirma Jânio Valeriano, diretor de desenvolvimento do grupo Maio Paranasa.

Fonte: Geórgea Choucair EstadodeMinas

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

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