quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

2012: Aliando educação e tecnologia

Que a educação e a tecnologia devem caminhar unidas, ninguém mais duvida. No entanto, ainda temos uma grande distância no país entre o que é feito e o que deveria ser feito. O Ministério da Educação informou essa semana que vai investir cerca de 150 milhões de reais neste ano para a compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. Enquanto isso, a Coréia do Sul investirá, nos próximos quatro anos, 2 bilhões de doláres para substituir os livros dos alunos de suas escolas por tablets.




O uso de novas tecnologias na educação tem o potencial de elevar o aprendizado e tornar a escola mais atrativa, contribuindo para o aumento da frequência.  É cedo para avaliar se o uso de novas tecnologias na educação resultará em uma ferramenta adicional ou se mudará de forma radical a forma de lecionar. Mas o caminho na direção de torná-las mais úteis parece estar sendo finalmente trilhado.O distância entre educação e tecnologia no Brasil ainda é quase um abismo. O governo aos poucos começa a se mobilizar, e disponibiliza pequenas salas de informática e equipamentos para os professores.

Mas a maior procura em acabar com essa assombrosa distância vem do próprio consumidor. Assíduos ou não por tecnologia, os pais, alunos e professores sabem que a união entre computadores, livros e sala de aula é a melhor forma de alavancar a sociedade e assim construir um futuro próspero, bem alicerçado entre educação e tecnologia. Então, para auxiliar os pais, alunos e professores a começarem o ano de 2012 promovendo a união desses dois pontos, seguem abaixo algumas dicas:

1. Conteúdo agregado: Antes de tudo, procure por uma máquina que lhe oferece algo mais do que simplesmente hardware. O consumidor precisa ver o que vem junto com o computador, quais são os programas embarcados, o que aquela máquina pode oferecer a ele, sem que ele tenha que pagar a mais por isso, comprando separadamente.

2. Software educacional: Hoje existem verdadeiras plataformas educacionais que acompanham os computadores e notebooks. Esses softwares, que já vêm embarcados, levam aos usuários “enciclopédias”. É possível encontrar apostilas, cursos, livros digitais, entre milhares de outros conteúdos, todos voltados para auxiliar o dia-a-dia do conhecimento.

3. Identifique sua necessidade: Na hora de comprar o computador ou notebook, avalie qual será o verdadeiro uso. Se o cunho da utilização do equipamento for puramente para os estudos, a máquina não precisa ser de último modelo, o que facilita ainda mais o acesso aos equipamentos, possibilitando a maior aproximação entre a tecnologia e a educação.

4. Com ou sem internet: Segundo dados recentes do Ibope Nielsen Online, o Brasil tornou-se o terceiro país do mundo com o maior número de internautas, somando 46,3 milhões de usuários ativos. Além disso, 77,8 milhões de brasileiros contam com acesso a web em qualquer ambiente (casas, trabalho, escolas, lan houses, entre outros lugares). No entanto, esse número ainda está muito aquém dos 190 milhões de brasileiros. Então, procure por plataformas educacionais que atuam 100% fora do ambiente online, levando a educação até aonde a internet não alcança.

Os impostos ainda são elevados para a aquisição de equipamentos. Quem sabe essa não seria uma solução para facilitar a compra por pessoas de renda baixa sem que as mesmas se endividem ?  Outro fato é que as empresas de telefonia, internet, deveria investir mais para chegar em todas as residências, pelo menos na zona urbana. É fato que muitas casas na grande BH não possuem disponibilidade de banda larga para melhorarem seus estudos. Será que distribuir tablets para professores seria a solução ? Os alunos carentes é que precisam ter esse contato com a tecnologia. Precisamos mudar essa realidade

Até breve com mais um Tecnologia em Foco.
Sérgio Rodrigo de Abreu

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