Que a
educação e a tecnologia devem caminhar unidas, ninguém mais duvida. No entanto,
ainda temos uma grande distância no país entre o que é feito e o que deveria
ser feito. O Ministério da Educação informou essa semana que vai investir cerca
de 150 milhões de reais neste ano para a compra de 600 mil tablets para uso dos
professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e
municipais. Enquanto
isso, a Coréia do Sul investirá, nos próximos quatro anos, 2 bilhões de doláres
para substituir os livros dos alunos de suas escolas por tablets.
O uso de
novas tecnologias na educação tem o potencial de elevar o aprendizado e tornar
a escola mais atrativa, contribuindo para o aumento da frequência. É cedo para avaliar se o uso de novas
tecnologias na educação resultará em uma ferramenta adicional ou se mudará de
forma radical a forma de lecionar. Mas o caminho na direção de torná-las mais
úteis parece estar sendo finalmente trilhado.O distância entre educação e
tecnologia no Brasil ainda é quase um abismo. O governo aos poucos começa a se
mobilizar, e disponibiliza pequenas salas de informática e equipamentos para os
professores.
Mas a maior
procura em acabar com essa assombrosa distância vem do próprio consumidor.
Assíduos ou não por tecnologia, os pais, alunos e professores sabem que a união
entre computadores, livros e sala de aula é a melhor forma de alavancar a
sociedade e assim construir um futuro próspero, bem alicerçado entre educação e
tecnologia. Então, para
auxiliar os pais, alunos e professores a começarem o ano de 2012 promovendo a
união desses dois pontos, seguem abaixo algumas dicas:
1. Conteúdo
agregado: Antes de tudo, procure por uma máquina que lhe oferece algo mais do
que simplesmente hardware. O consumidor precisa ver o que vem junto com o
computador, quais são os programas embarcados, o que aquela máquina pode
oferecer a ele, sem que ele tenha que pagar a mais por isso, comprando
separadamente.
2. Software
educacional: Hoje existem verdadeiras plataformas educacionais que acompanham
os computadores e notebooks. Esses softwares, que já vêm embarcados, levam aos
usuários “enciclopédias”. É possível encontrar apostilas, cursos, livros
digitais, entre milhares de outros conteúdos, todos voltados para auxiliar o
dia-a-dia do conhecimento.
3. Identifique sua necessidade: Na hora de comprar
o computador ou notebook, avalie qual será o verdadeiro uso. Se o cunho da
utilização do equipamento for puramente para os estudos, a máquina não precisa
ser de último modelo, o que facilita ainda mais o acesso aos equipamentos,
possibilitando a maior aproximação entre a tecnologia e a educação.
4. Com ou
sem internet: Segundo dados recentes do Ibope Nielsen Online, o Brasil
tornou-se o terceiro país do mundo com o maior número de internautas, somando
46,3 milhões de usuários ativos. Além disso, 77,8 milhões de brasileiros contam
com acesso a web em qualquer ambiente (casas, trabalho, escolas, lan houses,
entre outros lugares). No entanto, esse número ainda está muito aquém dos 190
milhões de brasileiros. Então, procure por plataformas educacionais que atuam
100% fora do ambiente online, levando a educação até aonde a internet não
alcança.
Os impostos
ainda são elevados para a aquisição de equipamentos. Quem sabe essa não seria
uma solução para facilitar a compra por pessoas de renda baixa sem que as mesmas
se endividem ? Outro fato é que as
empresas de telefonia, internet, deveria investir mais para chegar em todas as
residências, pelo menos na zona urbana. É fato que muitas casas na grande BH
não possuem disponibilidade de banda larga para melhorarem seus estudos. Será
que distribuir tablets para professores seria a solução ? Os alunos carentes é
que precisam ter esse contato com a tecnologia. Precisamos mudar essa realidade
Até breve
com mais um Tecnologia em Foco.
Sérgio
Rodrigo de Abreu
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