quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Edifício 2.0 - Tecnologia e Sustentabilidade



De escritórios e salas de conferências a laboratórios e datacenters, cada espaço nos prédios atuais - tenham eles 5 meses ou 50 anos de idade - possui seus próprios requisitos. Além disso, a infraestrutura que oferece suporte às necessidades de iluminação, aquecimento, resfriamento, ventilação e água é complexa. O prédio consome energia e gera custos que devem ser gerenciados proativamente para que o portfólio de prédios alcance a eficiência máxima.

Na década passada, houve uma proliferação sem precedentes de sensores e sistemas de controle inteligentes desenvolvidos para detectar condições e emitir alertas ou respostas geradas a partir de sistemas interconectados. Entretanto, esses sistemas prediais normalmente funcionam de forma independente por meio de uma combinação de fornecedores; possuem protocolos e mecanismos de transporte diferentes; geralmente são isolados e se desenvolvem em velocidades diferentes. Some a essa complexidade o grande volume de dados e alertas em tempo real - principalmente quando o foco está em nível de campus ou portfólio - e é fácil de ver por que obter controle dos sistemas de um prédio pode ser uma tarefa exaustiva. 


Atualmente, na onda da sustentabilidade, as construções ecologicamente corretas estão sendo notícias e referências no mundo todo. Edifícios verdes são prédios que seguem determinados parâmetros e que têm uma preocupação toda especial com o meio ambiente em que estão inseridos e com a correta utilização dos recursos naturais necessários ao seu funcionamento e a correta destinação dos resíduos gerados por essa utilização. Assim, a preocupação com a eficiência e com a qualidade é sempre voltada para o mínimo impacto ambiental possível.

O que começou como “uma onda militante” por parte dos ecologistas de “primeira hora” acabou chegando à mesa dos grandes empresários que perceberam que podiam adotar as práticas preconizadas para os edifícios verdes e ainda sim obter lucro com aquela “coisa nova”. A economia gerada com a redução do consumo de água e de energia elétrica compensava de longe os gastos necessários para a conversão dos prédios já existentes ou da construção de novos prédios exclusivamente projetados para serem assim. Com isso, novas tecnologias e procedimentos foram criados para garantir que esses prédios fossem capazes de garantir uma excelente qualidade de vida para os funcionários dessas empresas e acabaram por facilitar a aplicação do conceito de prédios verdes para muito mais empresas e até em prédios residenciais.


Para que os prédios sejam considerados verdes, eles devem seguir preceitos e determinações rígidas quanto a construção, qualidade do ar; uso da energia; uso da água; segurança de trabalho e higiene do ambiente ocupacional; uso de materiais ecologicamente corretos; observação da ergonomia em móveis e utensílios; tratamento correto dos resíduos sólidos e controle da emissão de poluentes.

Os edifícios verdes há muito deixaram de ser uma ficção e cada vez mais se aproximam de uma realidade cotidiana das grandes cidades. Esperemos que, muito em breve, esses prédios sejam uma constante em todas as grandes cidades brasileiras.

Fonte: atitudessustentaveis.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

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